Los jóvenes no se reconocen en la historia de Brasil, pero algunos se reconocen más que otros

notas para una Pedagoginga en la enseñanza de la historia y cultura afrobrasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2238-3018.2024v30n1p159-182

Palabras clave:

Enseñanza de la Historia, Didáctica de la Historia, Historia de Brasil, Historia y cultura afrobrasileña, Pedagoginga

Resumen

Si los jóvenes no se identifican, no se sienten pertenecientes y no se perciben como agentes de la historia, ¿Qué queda? ¿Tienes sentido la historia entonces? ¿Qué efecto ejerce la narrativa maestra de la historia? ¿Varía la relación que diferentes grupos de jóvenes establecen con ella? ¿Existen conexiones entre la forma en que los jóvenes se relacionan con la historia y el régimen de la historicidad? En este artículo, nos adentramos en estas y otras preguntas, buscando entender cómo los jóvenes se relacionan con la historia, una tarea que entendemos involucra los problemas mencionados anteriormente. Compartimos los resultados de una investigación que examinó 277 narrativas escritas en el año 2019 por jóvenes de entre 12 y 24 años de diversas etapas de educación formal en la ciudad de Ponta Grossa, Paraná, con la pregunta "conta la historia de tu país". Se utilizó una metodología orientada al análisis en red para analizar los elementos (personajes, tramas y eventos) que componen las narrativas, así como para investigar tres categorías movilizadas en el análisis: identificación, pertenencia, agencia. Encontramos ausencias de la historia en relación con los jóvenes en tres sentidos; en general, los jóvenes: 1. no se identifican con la historia; 2. no se sienten pertenecientes a la historia; 3. no se ven a sí mismos como agentes de la historia. Aunque son generales, estos hallazgos son más pronunciados cuando son jóvenes negros quienes escriben la historia. Con base en estos resultados, discutimos la necesidad de estudiar otras historias que involucren diferentes personajes, eventos, agentes, regímenes de historicidad y propósitos. Argumentamos, entre otras posibilidades, a favor de una "Pedagoginga", en diálogo con los debates recientes en el campo de enseñanza de la historia en Brasil.

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Biografía del autor/a

Giuvane de Souza Klüppel, Universidad Estatal de Ponta Grossa

Mestre em Estudos da Linguagem e graduado em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

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Publicado

2024-06-30

Cómo citar

de Souza Klüppel, G. (2024). Los jóvenes no se reconocen en la historia de Brasil, pero algunos se reconocen más que otros: notas para una Pedagoginga en la enseñanza de la historia y cultura afrobrasileña. História & Ensino, 30(1), 159–182. https://doi.org/10.5433/2238-3018.2024v30n1p159-182

Número

Sección

Dossiê ENSINO DE HISTÓRIA EM "PERIFERIAS": ENSINAR E APRENDER EM MARGENS, BEIRAS, BORDAS E FRONTEIRAS