A representação das mulheres e as discussões de gênero nas animações da Walt Disney
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2018v12n23p97Palavras-chave:
Animação, Walt Disney, Representação, Gênero.Resumo
O presente artigo tem por objetivo compreender as representações das mulheres em duas animações da Walt Disney Animation Studios, a saber, Branca de Neve e os Sete Anões, de 1937 e Mulan, de 1998. A partir de duas narrativas distintas, em contextos sociopolíticos e de produção diferenciados, procuramos compreender quais discursos são propagados pelas narrativas fílmicas. Ademais, buscamos relacionar tais discursos com mudanças ligadas à História das Mulheres e às discussões de gênero que avançam exponencialmente desde a década de 1980 no campo historiográfico.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
AUMONT, J. O olho interminável: cinema e pintura. São Paulo: Cosac Naify Edições, 2004.
ALTMAN, R. Film/ Genre. London: Palgrave Macmillan, 1999.
BEAUVOIR, S. de. O segundo sexo. Volume II. Tradução Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
BOURDIEU, P. Capital cultural, escuela y espacio social. Buenos Aires: Siglo xxi, 1997.
Branca de Neve e os Sete Anões. Direção: David Hand, William Cottrell, Wilfred Jackson, Larry Morey, Perce Pearce e Ben Sharpsteen. Produção: Walt Disney. Walt Disney Productions, 1937. 83 min, cor.
BUTLER, J.; TROUBLE, G. Feminism and the Subversion of Identity. New York: Roudledge, 1990.
CHARTIER, R. A história cultural: entre práticas e representações. Trad. Maria Manuela Galhardo. Lisboa: Difusão Editora, 1988.
CHOLODENKO, A. (Ed.). The illusion of life: essays on animation. Sydney: University of Sydney, Power Institute of Fine Arts, 1991
.
CONNELL, R.; PEARSE, R. Gênero: uma perspectiva global, tradução e revisão técnica de Marília Moschkovich. São Paulo: nVersos, 2015. DAVIS, A. M. Good Girls & Wicked Witches: Women in Disney's Feature Animation. 3. ed. New Barnet, United Kingdom: John Libbey Publishing, 2015.
DENIS, S. O cinema de animação. Lisboa, Portugal: Edições Texto & Grafia, 2010.
DIDI-HUBERMAN, G. Que emoção! Que emoção? Tradução de Cecília Ciscato. São Paulo: Editora 34, 2016.
EISENSTEIN, S. Eisenstein on Disney. Kolkata, India: Seagull Books Pvt Ltd, 1986.
GUINNESS World Records 2018. New York: HarperCollins Publishers, 2018.
KARAWEJCZYK, M. As suffragettes e a luta pelo voto feminino. História, imagem e narrativas, n. 17, out. 2013.
MACHADO, A. A ilusão especular: introdução à fotografia. São Paulo: Brasiliense/Funarte, 1984.
MANOVICH, L. ‘Reality’effects in computer animation. In: PILLING, J. (Org.). A reader in animation studies. Londres: John Liberty, 1997. p. 5-15.
MARTIN, A. Écrits sur l’animation, 1. Apresentado e comentado por CLARENS, B. Paris: Dreamland, 2000.
MOINS, P. Les Maîtres de la pâte. Paris: Dreamland, 2001.
MORETTIN, E. O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. In: História e Cinema. São Paulo: Alameda, 2007.
Mulan. Direção: Tony Bancroft e Barry Cook. Produção: Pam Coats. Walt Disney Pictures,1998. 87 min, cor.
NAPOLITANO, M. A história depois do papel. In: PINSKY, C. B. (Org). Fontes Históricas. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2008. p. 235-290.
OLIVEIRA, D. O cinema como fonte para a história. In: Fontes históricas: métodos e tipologias, III Evento de Extensão em Pesquisa Histórica, Curitiba, Anais do III Evento de Extensão em Pesquisa Histórica, Curitiba: UFPR, 2008. p. 1-12.
PISCITELLI, A. Gênero: a história de um conceito, In: ALMEIDA, H. B.; SZWACO, J. E. (Orgs.). Diferenças, Igualdade. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009. p.116-149.
PISCITELLI, A. Re-criando a (categoria) mulher? Textos didáticos, v. 48, p. 7-42, 2002.
RAEL, C.C. Gênero e sexualidade nos desenhos da Disney. In: LOURO, G.L.; FELIPE, J.; GOELLNER, S.V. (Orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2018. p.160-171.
SCOTT, J. História das Mulheres. In: BURKE, P. (Org.). A Escrita da história: novas perspectivas. Tradução de Magda Lopes. São Paulo: UNESP, 1992. p. 63-96.
ALTMAN, R. Film/ Genre. London: Palgrave Macmillan, 1999.
BEAUVOIR, S. de. O segundo sexo. Volume II. Tradução Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
BOURDIEU, P. Capital cultural, escuela y espacio social. Buenos Aires: Siglo xxi, 1997.
Branca de Neve e os Sete Anões. Direção: David Hand, William Cottrell, Wilfred Jackson, Larry Morey, Perce Pearce e Ben Sharpsteen. Produção: Walt Disney. Walt Disney Productions, 1937. 83 min, cor.
BUTLER, J.; TROUBLE, G. Feminism and the Subversion of Identity. New York: Roudledge, 1990.
CHARTIER, R. A história cultural: entre práticas e representações. Trad. Maria Manuela Galhardo. Lisboa: Difusão Editora, 1988.
CHOLODENKO, A. (Ed.). The illusion of life: essays on animation. Sydney: University of Sydney, Power Institute of Fine Arts, 1991
.
CONNELL, R.; PEARSE, R. Gênero: uma perspectiva global, tradução e revisão técnica de Marília Moschkovich. São Paulo: nVersos, 2015. DAVIS, A. M. Good Girls & Wicked Witches: Women in Disney's Feature Animation. 3. ed. New Barnet, United Kingdom: John Libbey Publishing, 2015.
DENIS, S. O cinema de animação. Lisboa, Portugal: Edições Texto & Grafia, 2010.
DIDI-HUBERMAN, G. Que emoção! Que emoção? Tradução de Cecília Ciscato. São Paulo: Editora 34, 2016.
EISENSTEIN, S. Eisenstein on Disney. Kolkata, India: Seagull Books Pvt Ltd, 1986.
GUINNESS World Records 2018. New York: HarperCollins Publishers, 2018.
KARAWEJCZYK, M. As suffragettes e a luta pelo voto feminino. História, imagem e narrativas, n. 17, out. 2013.
MACHADO, A. A ilusão especular: introdução à fotografia. São Paulo: Brasiliense/Funarte, 1984.
MANOVICH, L. ‘Reality’effects in computer animation. In: PILLING, J. (Org.). A reader in animation studies. Londres: John Liberty, 1997. p. 5-15.
MARTIN, A. Écrits sur l’animation, 1. Apresentado e comentado por CLARENS, B. Paris: Dreamland, 2000.
MOINS, P. Les Maîtres de la pâte. Paris: Dreamland, 2001.
MORETTIN, E. O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. In: História e Cinema. São Paulo: Alameda, 2007.
Mulan. Direção: Tony Bancroft e Barry Cook. Produção: Pam Coats. Walt Disney Pictures,1998. 87 min, cor.
NAPOLITANO, M. A história depois do papel. In: PINSKY, C. B. (Org). Fontes Históricas. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2008. p. 235-290.
OLIVEIRA, D. O cinema como fonte para a história. In: Fontes históricas: métodos e tipologias, III Evento de Extensão em Pesquisa Histórica, Curitiba, Anais do III Evento de Extensão em Pesquisa Histórica, Curitiba: UFPR, 2008. p. 1-12.
PISCITELLI, A. Gênero: a história de um conceito, In: ALMEIDA, H. B.; SZWACO, J. E. (Orgs.). Diferenças, Igualdade. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009. p.116-149.
PISCITELLI, A. Re-criando a (categoria) mulher? Textos didáticos, v. 48, p. 7-42, 2002.
RAEL, C.C. Gênero e sexualidade nos desenhos da Disney. In: LOURO, G.L.; FELIPE, J.; GOELLNER, S.V. (Orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2018. p.160-171.
SCOTT, J. História das Mulheres. In: BURKE, P. (Org.). A Escrita da história: novas perspectivas. Tradução de Magda Lopes. São Paulo: UNESP, 1992. p. 63-96.
As obras deste periódico estão licenciadas com 