Dissidências de gênero e sexualidade e representatividade LGBTQIAP+ em The Last of Us Part II
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2021v16n29p101Palabras clave:
Jogos digitais, Cisgeneridade, Heteronormatividade, Monodissidência.Resumen
Situado na Antropologia Digital este artigo tem como objetivo analisar a representação das dissidências de gênero e sexualidade a partir da identidade de três personagens de The Last of Us Part II. Contextualizamos o universo do jogo, destacando como a história é desenvolvida partindo de relações que proporcionam alteridade e empatia, criadas através das mecânicas do jogo entre a pessoa que joga e a persona tridimensional. Com foco nas vivências de Ellie, uma mulher lésbica, Dina, uma mulher bissexual e Lev, um adolescente trans, trazemos o movimento de deslocar-se para o lugar do outro como um dos pontos fortes do jogo, no qual nos são apresentadas vivências dissidentes com naturalidade. Desse modo, pautamos a intencionalidade da narrativa em relação a aspectos culturais e políticos da representatividade LGBTQIAP+ (lésbicas, gays, bissexuais, trans, travestis, intersexuais, assexuais, pansexuais e outras possíveis identidades).Descargas
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