Rachel Whiteread e a arte pública: o monumento como lugar de memória

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-9126.2020v14n27p55

Palavras-chave:

Rachel Whiteread, Arte Pública, Monumento, Lugar de Memória.

Resumo

O monumento como categoria de obra de arte existe há séculos, tendo finalidades e graus diferentes de representação e significação. Existem alguns monumentos, principalmente os situados no espaço público, que são planejados e arquitetados exatamente de acordo com o lugar em que serão instalados, conversando in situ, diretamente com todo o redor, sendo impossível de serem realocados. Este artigo tratará de dois deles, ambos criados pela artista Rachel Whiteread, tendo como premissa para o entendimento de suas obras a teoria dos lugares de memória, de Pierre Nora. São obras que atravessam as áreas da memória, do tempo e da arte. Elas tratam também sobre como o monumento pode ser um lugar que narra diversas lembranças e passados de uma forma crítica e política.

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Biografia do Autor

Emanuelly Mylena Velozo Silva, Universidade Federal de Pernambuco - UFP

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pernambuco/Universidade Federal da Paraíba, Recife-PE. 

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Publicado

2020-12-21

Como Citar

Silva, E. M. V. (2020). Rachel Whiteread e a arte pública: o monumento como lugar de memória. Domínios Da Imagem, 14(27), 55–68. https://doi.org/10.5433/2237-9126.2020v14n27p55

Edição

Seção

Artigos do dossiê