Autonomia Municipal E O Federalismo Fiscal Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.5433/1980-511X.2012v7n3p3Palavras-chave:
Federação. Federalismo fiscal. Autonomia financeira municipal. Receita municipal. Transferências intergovernamentaisResumo
O presente artigo objetiva analisar a situação do Município perante o Pacto Federativo brasileiro, no que tange a sua autonomia financeira. Para tanto, examina-se o seu enquadramento como membro federativo no que tange à sua autonomia, demonstrando que efetivamente o Município só a gozará de forma plena quando alcançar sua independência financeira. Verifica-se, por meio da análise orçamentária do Município que a gênese do seu déficit econômico se encontra na repartição constitucional de competências para a instituição de tributos cuja arrecadação é economicamente insuficiente (Art. 145 II e III; Art. 149-A e Art. 156 Constituição Federal), fazendo com que dependa de transferências intergovernamentais, notadamente o Fundo de Participação dos Municípios. Este sistema não fortalece o federalismo cooperativo, à medida que torna o Município vulnerável em relação às políticas tributárias dos demais membros federativos.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores cedem à Revista do Direito Público, direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Esta licença permite que terceiros façam download e compartilhem os trabalhos em qualquer meio ou formato, desde que atribuam o devido crédito de autoria, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais. Se você remixar, transformar ou desenvolver o material, não poderá distribuir o material modificado.