Uma Crítica ao Sujeito Como Elemento Indispensável na Estrutura da Relação Jurídica À Luz da Transição de Paradigmas do Negócio Jurídico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1980-511X.2021v16n3p10

Palavras-chave:

Ausência de sujeitos, Manifestação da vontade, Ordenamento de interesses, Relação jurídica, Transição de paradigmas.

Resumo

O presente artigo encerra uma análise estrutural da relação jurídica com base no atual modelo de negócio jurídico. Há um dissídio doutrinário a respeito da (im)prescindibilidade da presença de sujeitos numa relação para que esta possa ser considerada uma relação jurídica. De um lado, parte da doutrina advoga ser imprescindível, enquanto outra discorda, defendendo a ideia de que a relação jurídica pode traduzir-se tão somente numa relação de interesses, sem sujeitos. O negócio jurídico, como meio legítimo de criação de relações jurídicas, tem na vontade humana o seu impulso criador. Deste modo, o objeto de verificação do presente ensaio é a possibilidade de constituição de uma relação jurídica mesmo na ausência de vontade humana, ou seja, na ausência de sujeitos. Para o exame da hipótese acima, utiliza-se o método de abordagem dedutivo, adotando-se como procedimento o bibliográfico. Ao final, conclui-se que inexistindo manifestação de vontade, inexistente será o negócio jurídico, de tal modo que impossibilita a existência de uma relação jurídica sem sujeito.

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Biografia do Autor

Daniela Braga Paiano, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutora em Direito Civil pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), professora adjunta no departamento de Direito Privado e do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Adenir Theodoro Junior, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Mestrando em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Direito do Estado pela UEL. Graduado em Direito pela Centro Universitário Antônio Eufrásio de Toledo - Faculdade de Direito de Presidente Prudente. Graduado em Gestão Pública pela Universidade Metodista de São Paulo. Consultor Jurídico da Prefeitura do Município de Irapuru-SP e Coordenador/Professor no Instituto de Gestão e Aperfeiçoamento Profissional - IGAP.

Ana Luiza Mendes Mendonça, Universidade Estatual de Londrina (UEL)

Mestranda em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Direito Ambiental e Urbanístico pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC). Pós-Graduanda em Direito de Família e Sucessões pela Faculdade LEGALE. Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Pesquisadora e bolsista CAPES. Advogada.

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Publicado

2021-12-30

Como Citar

Paiano, D. B., Theodoro Junior, A., & Mendonça, A. L. M. (2021). Uma Crítica ao Sujeito Como Elemento Indispensável na Estrutura da Relação Jurídica À Luz da Transição de Paradigmas do Negócio Jurídico. Revista Do Direito Público, 16(3), 10–26. https://doi.org/10.5433/1980-511X.2021v16n3p10

Edição

Seção

Artigos