História e ensino de história das ditaduras no Brasil e na Argentina
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2016v9n18p249Palavras-chave:
Ditaduras, Ensino de história, Consciência históricaResumo
O artigo aborda as relações entre a história e o ensino de história na construção de memórias sobre as ditaduras civil-militares de Segurança Nacional no Brasil e na Argentina, destacando o seu potencial para o entendimento do presente e para a construção de perspectivas de futuro a partir dos estudos Reinhart Koselleck e Jörn Rüsen. Ambos os países passaram por experiências semelhantes em um mesmo espaço de tempo – as Ditaduras de Segurança Nacional, o terrorismo de Estado e a prática do desaparecimento –, e o modo como esse passado é assumido como política pública interfere diretamente nas relações que se estabelece com ele. Para entender esse processo, considerou-se a análise de leis educacionais, diretrizes curriculares e práticas educativas das três últimas décadas, de modo a observar as formas de enquadramento da memória e os traços que refletem da sociedade que a produz, da cultura que circula ao seu entorno e da que regula suas práticas de uso. Ao final, ressaltam-se as relações entre memória, ensino e consciência histórica na abordagem das ditaduras e nos diálogos que propõem com o contemporâneo.Downloads
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