Emergencia étnica

territorialidades de las memorias y la lucha del pueblo Mundurukú del Planalto, Santarém-Pará

Autores/as

  • Larissa de Sousa Silva Universidade Federal de Rondônia - UNIR https://orcid.org/0009-0006-8238-1610
  • Nilson Cesar Fraga Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • Maria Salomé Lopes Fredrich Universidade Federal do Oeste do Pará -UFOPA
  • Adnilson de Almeida Silva Universidade Federal de Rondônia - UNIR https://orcid.org/0000-0003-2555-0861

DOI:

https://doi.org/10.5433/got.2024.v10.47938

Palabras clave:

Amazonía, Mundurukú, Emergencia, Lucha, Territorialidades

Resumen

Este trabajo tiene como objetivo comprender las territorialidades construidas y las definiciones de lucha del pueblo Mundurukú, como existencia de sujetos colectivos, que se desenvolvieron a través del proceso de emergencia étnica por la recuperación y territorialización de sus lugares ancestrales, desde el início de la In del siglo XXI, son los Munduruku quienes se movilizan y definen y hacen respetar su supuesto Territorio. En ese proceso, se apoyó la compresión de la construcción de territorio y territorialidades, especialmente a partir de 1990, cuando comenzaron a afirmarse como pueblos indígenas del bajo río Tapajós, en lo que se conoció en la literatura antropológica como emergencia étnica. El trabajo buscó traer a través de la história oral las voces de los indígenas para comprender el proceso de ocupación del territorio y entender las relaciones de disputas. La lucha del pueblo Mundurukú por la tierra-territorio se circunscribe no sólo en la dimensión política y económica, sino también en lo que ofrece sentido a la vida, a la identidad y la ascendencia.

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Biografía del autor/a

Larissa de Sousa Silva, Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Licenciada em Geografia pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA); Mestranda do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Geografia da Universidade Federal de Rondônia (PPGG/UNIR); Bolsista CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil).

Nilson Cesar Fraga, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Licenciado em Geografia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UNESC); Bacharel e Mestre em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM); Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); Professor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Geografia da Universidade Federal de Rondônia (PPGG/UNIR).

Maria Salomé Lopes Fredrich, Universidade Federal do Oeste do Pará -UFOPA

Graduada e Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Campus Santarém.

Adnilson de Almeida Silva, Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Licenciado e Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR); Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); Professor do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Geografia da Universidade Federal de Rondônia (PPGG/UNIR).

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Publicado

2024-03-19

Cómo citar

de Sousa Silva, L., Fraga, N. C., Fredrich, M. S. L., & Almeida Silva, A. de. (2024). Emergencia étnica: territorialidades de las memorias y la lucha del pueblo Mundurukú del Planalto, Santarém-Pará. Geographia Opportuno Tempore, 10(1). https://doi.org/10.5433/got.2024.v10.47938

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