The Canudos Perplex: Three Early “Factions”
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2007v10p3Palabras clave:
Afonso Arinos, Manoel Benício, Emygdio Dantas Barreto, Antônio Vicente Maciel, Guerra de Canudos, FactionResumen
A vida de Antônio Vicente Maciel, o “Conselheiro,” como a história da construção e destruição de sua comunidade messiânica, Canudos (1893-1897), tem sido uma fonte inesgotável para a literatura e o imaginário brasileiros. Na literatura sobre Canudos nota-se uma tendência para utilizar o gênero de “faction” — da história romantizada ou ficcionalizada. Este ensaio compara Os Jagunços(1898) de Afonso Arinos, O Rei dos Jagunços (1899) de Manoel Benício, e Accidentes da Guerra (1905) de Egmydio Dantas Barreto, que são os três primeiros “factions” a tratar o assunto de Canudos. Analisa, portanto, as razões pelas quais estes autores evitaram os gêneros (relativamente) “puros” da Reportagem e da História, recorrendo em compensação a um gênero misto que acrescenta à suposta veracidade a imaginação.Citas
ARINOS, Afonso. 1985; [1898]. Os Jagunços. 3. ed. Rio de Janeiro: Philobiblion.
ARRUDA, João. 1996. Antônio Conselheiro e a comunidade de Canudos. Fortaleza: RVC.
ATHAIDE, Tristão de. 1922. Affonso Arinos. Rio de Janeiro: Anuário do Brasil.
AZEVEDO, Silvia Maria. 1993. “O rei dos jagunços: uma fonte esquecida d’Os Sertões,” Remate de Males: Revista do Departamento de Teoria Literaria (Campinas) 13.
BARRETO, Egmydio Dantas. 1898. Última expedição a Canudos . Porto Alegre: Franco & Irmão.
BARRETO, Egmydio Dantas. 1905. Accidentes da guerra: operações de Canudos. Porto Alegre: R. Strauch..
BEEBEE, Thomas O. 1994. The Ideology of Genre (University Park: Penn State Press.
BENÍCIO, Manoel. 1997; [1899]. O Rei dos jagunços. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
BERNUCCI, Leopoldo. 1990. “Além do real, aquém do imaginário: Domingo Faustino Sarmiento e Euclides da Cunha,” Brasil/Brazil: Revisa de Literature Brasileira/A Journal of Brazilian Literature 3.4.
BERNUCCI, Leopoldo. 1995. A Imitação dos Sentimentos. São Paulo: EDusp-University of Colorado.
CANÁRIO, Eldon. 1997. Os Mal-Aventurados de Belo Monte. Salvador: BDA.
CAVA, Ralph Della. 1968. “Brazilian Messianism and National Institutions: A Reappraisal of Canudos and Joaseiro.” Hispanic American Historical Review 48.3.
DIACON, Todd A. 1991. Millenarian Vision, Capitalist Reality: Brazil’s Contestado. Durham NC: Duke U.
FACÓ, Rui. 1963. Cangaceiros e fanáticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
FALCÓN, José de Oliveira. 1996. Canudos, Guerra Santa no Sertão. Salvador: BDA-Bahia.
FONTES, Oleone Coelho. 2002, Canudos: A Quinta Expedição. 2. ed. Salvador: Ponto & Vírgula.
GALVÃO, Walnice Nogueira. 1976. “De Sertões e Jagunços.” Saco de Gatos. São Paulo: Duas Cidades.
JOHNSTONE, Richard. 1985. “The Rise of Faction,” Quadrant 29. 4 (April).
LEVINE, Robert. 1992. Vale of Tears: Revisiting the Canudos Massacre in Northeastern Brazil, 1893-1897. Berkeley: U of California P.
LIMA, Herman. 1968. “A Guerra de Canudos num Romance de Afonso Arinos,” Revista do Livro 33.
MADDEN, Lori. 1993. “The Canudos War in History.” Luso-Brazilian Review 30. 2 (Winter).
MARCONDES, Ayrton. 1997. As Memórias de Frei João Evangelista de Monte Marciano. São Paulo: Best Seller.
MARTINS, Heitor. 1968. “Os jagunços de Afonso Arinos,” O Estado de São Paulo, Suplemento Literário, 27 July: 1.
MARTINS, Paulo Emílio Matos. 1997. “O Rei dos jagunços e a históriografi a de Canudos,” in Benício, O rei dos jagunços.
MONIZ, Edmondo. 1987. Canudos: A guerra social. 2. ed. Rio de Janeiro: Elo.
MONTENEGRO, Abelardo. 1954. Antônio Conselheiro. Fortaleza: Batista Fontenelle.
PINTO, Luiz Fernando. 1995. “A Personalidade carismática de Antônio Conselheiro. Aspectos psicanalíticos.” Revista da FAEEBA 4.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. 1972. Images Messianiques du Brésil, Sondeos 87. Cuernavaca: Instituto Intercultural de Documentacion.
REZENDE, Sergio, dir. 1997. Guerra de Canudos. Morena Filmes.
SANTIAGO, Silviano. 1981. Em liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
SANTOS, João Felício dos. 1958. João Abade. Rio de Janeiro: Agir.
SOARES, Henrique Duque-Estrada de Macedo. 1902. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina.
VARGAS LLOSA, Mario. 1981. La guerra del fi n del mundo. Madrid: Seix Barral.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo. 1955. História das Luctas com os Hollandezes no Brazil: Desde 1624 a 1654. Salvador: Progresso.
VEIGA, José J. 1994. A Casca da Serpente. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand.
VILLA, Marco Antônio. 1995. Canudos: O povo da terra. São Paulo: Ática.
VILLABOIM FILHO, Paschoal. 1984. Canudos. 2. ed. Rio de Janeiro: Tipo Editor.
WATKINS, Mel. 1976. “A Talk With Alex Haley.” New York Times, 26 Sept., section 7.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, siendo la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 4.0 Internacional, permitiendo la compartición de la obra con reconocimiento de la autoría de la obra y publicación inicial en este periódico académico.
b) Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. diario.
c) Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después del proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Ver Efecto del Acceso Abierto).
d) Los autores de los trabajos aprobados autorizan a la revista para que, luego de la publicación, transfiera su contenido para su reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
e) Los autores asumen que los textos sometidos a publicación son de su creación original, asumiendo total responsabilidad por su contenido en caso de objeción por parte de terceros.