Sintomas do contemporâneo pela mediação "etnográfica" do jornalismo literário: anotações sobre os textos de não-ficção de David Foster Wallace

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2014v28p42

Palavras-chave:

Jornalismo literário, Narrativas de não-ficção, Contemporaneidade, etnografia

Resumo

Neste artigo, são analisadas três reportagens-ensaio-crônicas de viagem do escritor estadunidense David Foster Wallace, datadas de 1990 até princípios do século XXI. Nossa tese configura-se pela ideia segundo a qual tais textos são fruto do cruzamento entre o Jornalismo Literário e a antropologia do contemporâneo. Assim, a leitura apresentada sobre o corpus dirigiu-se, primordialmente, pelo conceito de não-lugar tal como desenvolvido por Augé (1994). Como resultado, em linhas gerais, tem-se que o escritor, ao atuar como jornalista e etnógrafo, captou sintomas significativos do mundo contemporâneo, tendo-os interpretado na fronteira dinâmica entre jornalismo, literatura e etnografia.

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Biografia do Autor

Lilian Reichert Coelho, Universidade Federal de Rondônia

Mestra em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista. Doutora em Letras (Literatura Contemporânea) pela Universidade Federal da Bahia. Docente da Fundação Universidade Federal de Rondônia.

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Publicado

20-12-2014

Como Citar

Coelho, Lilian Reichert. “Sintomas Do contemporâneo Pela mediação ‘etnográfica’ Do Jornalismo literário: Anotações Sobre Os Textos De não-ficção De David Foster Wallace”. Terra Roxa E Outras Terras: Revista De Estudos Literários, vol. 28, dezembro de 2014, p. 42-52, doi:10.5433/1678-2054.2014v28p42.

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