A vez e a voz do sertanejo em A Guerra do fim do mundo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2011v21p125Palavras-chave:
Literatura latino-americana, Mario Vargas Llosa, Alteridade, Narrativa dos oprimidosResumo
Em 1972, Llosa tomou contato com Os Sertões, de Euclides da Cunha. A obra do autor brasileiro – publicada em 1902 e que narrava os episódios da Guerra de Canudos ocorridos no final do século XIX – logo despertou o interesse do autor peruano que a partir de 1977 começou a trabalhar na escrita de um romance sobre a Guerra de Canudos. Llosa se vale desse episódio da virada do século XIX para o XX como chave de leitura para a condição histórica da América Latina dos anos 70. O presente trabalho discute as opções estéticas e ideológicas que nortearam a escrita desse romance, tendo em vista os discursos sobre a alteridade e os relatos dos oprimidos que atravessam A Guerra do fim do mundo.Downloads
Referências
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