Libertinagem e homossexualidade em Madame Putiphar (1939), de Pétrus Borel
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2010v18p100Palavras-chave:
Madame Putiphar, Romantismo frenético, Literatura erótica, LesbianismoResumo
Pétrus Borel, figura de proa do romantismo frenético de 1830, compõe o romance Madame Putiphar (1839), com o objetivo de descortinar a corrupção e a libertinagem da corte francesa do século XVIII, durante o reinado de Luís XV, época na qual a trama se desenrola. Dentre as personagens da narrativa, a camareira real, homossexual, possui relevância na intriga, com a função de iniciar as amantes do rei nas práticas libertinas, tornando-se uma peça-chave na dinâmica dissoluta do poder. Finalmente, destaca-se que a representação da personagem lésbica, como instrutora sexual, constitui a retomada de um personagem-tipo da literatura erótica do século XVIII, remontando às obras de Sade e do marquês d’Argens.Downloads
Referências
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