As imagens materiais primordiais da infância
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2007v9p28Palavras-chave:
Infância, Imagens primordiais, Enclausuramento, DevaneioResumo
Este artigo reflete sobre as imagens materiais primordiais representadas em Infância (1945) de Graciliano Ramos, que duraram na memória do narrador e que repetidamente vêm à tona na sua narração. As dimensões afetivas da vida passada em Infância situam-se entre o real e o ideal: o ambiente fechado e a natureza livre; o canto e a janela/porta; a secura e a umidade/liquidez. Tal dinâmica revela uma personagem encarcerada em mundo áspero e opressor, todavia inclinada ao devaneio.Downloads
Referências
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