A Superlotação das Maternidades em Pernambuco no contexto atual da Política de Saúde

Autores

  • Marina Figueiredo Assunção Hospital das Clínicas - UFPE
  • Raquel Cavalcante Soares
  • Isadora Serrano

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-4842.2014v16n2p05

Palavras-chave:

Direito a saúde, Política de saúde, Serviços de saúde e Humanização no parto.

Resumo

O presente estudo objetiva discutir a problemática da superlotação das maternidades públicas, no âmbito estatal, em suas mediações com as principais tendências da política de saúde atual, tendo como ponto de partida a Emergência Obstétrica do Hospital das Clínicas de Pernambuco. A pesquisa foi realizada com base em um levantamento de dados secundários referentes ao tema do Banco de Dados do Ministério da Saúde, do Hospital das Clínicas de Pernambuco e de notícias da imprensa relativas à quantidade de leitos, atendimentos realizados, recursos humanos e registros da Ouvidoria que remetiam ao atendimento e internamento na Emergência Obstétrica da instituição. A análise dos dados indicou um processo de intensificação da precarização do direito a saúde de qualidade (instalações físicas, falta de profissionais e leitos), e das condições de trabalho nas maternidades públicas. Precarização esta que coloca grande obstáculo à efetivação da Política Nacional de Humanização do Parto e Nascimento, uma vez que viola diversos direitos das gestantes e dos recém-nascidos.

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Biografia do Autor

Marina Figueiredo Assunção, Hospital das Clínicas - UFPE

Especialista em Saúde da Mulher pela Residência Multiprofissional Integrada em Saúde - HC/UFPE

Raquel Cavalcante Soares

Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco

Isadora Serrano

Mestre em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco

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Publicado

30-06-2014

Como Citar

ASSUNÇÃO, Marina Figueiredo; SOARES, Raquel Cavalcante; SERRANO, Isadora. A Superlotação das Maternidades em Pernambuco no contexto atual da Política de Saúde. Serviço Social em Revista, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 05–35, 2014. DOI: 10.5433/1679-4842.2014v16n2p05. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/14401. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos