A Superlotação das Maternidades em Pernambuco no contexto atual da Política de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-4842.2014v16n2p05Palavras-chave:
Direito a saúde, Política de saúde, Serviços de saúde e Humanização no parto.Resumo
O presente estudo objetiva discutir a problemática da superlotação das maternidades públicas, no âmbito estatal, em suas mediações com as principais tendências da política de saúde atual, tendo como ponto de partida a Emergência Obstétrica do Hospital das Clínicas de Pernambuco. A pesquisa foi realizada com base em um levantamento de dados secundários referentes ao tema do Banco de Dados do Ministério da Saúde, do Hospital das Clínicas de Pernambuco e de notícias da imprensa relativas à quantidade de leitos, atendimentos realizados, recursos humanos e registros da Ouvidoria que remetiam ao atendimento e internamento na Emergência Obstétrica da instituição. A análise dos dados indicou um processo de intensificação da precarização do direito a saúde de qualidade (instalações físicas, falta de profissionais e leitos), e das condições de trabalho nas maternidades públicas. Precarização esta que coloca grande obstáculo à efetivação da Política Nacional de Humanização do Parto e Nascimento, uma vez que viola diversos direitos das gestantes e dos recém-nascidos.
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