PIBID

impactos, significados e perspectivas na formação de professores

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-4876.2024v27n1p68-82

Palabras clave:

PIBID, formação docente, ensino

Resumen

A formação docente demonstrou ser, nas últimas décadas, uma questão sensível para a universidade e demais instituições de ensino. O debate sobre a formação de professores passa por questões como a necessidade de profissionais adequados às demandas regionais e atentos aos desafios surgidos em decorrência do avanço tecnológico; a formação política desses profissionais, voltada à superação das intransigências; a necessária relação entre universidade e educação básica e a inserção dos profissionais em programas significativos. Assim, perguntamo-nos, a partir de dados coletados em uma universidade pública: quais têm sido os reais impactos de programas especiais como o PIBID para a prática escolar na educação básica? Como os sujeitos envolvidos nesse processo entendem suas ações? Quais são as práticas necessárias no processo de formação docente? Nesse sentido, recorreremos a autores da área da linguagem e da educação para respaldar nossa discussão em uma pesquisa de cunho qualitativo, realizada por meio de análise de conteúdo, a partir dos relatos de três professores de educação básica, cinco “pibidianos” e dois coordenadores institucionais do PIBID. As análises realizadas, até então, apontam para um significativo impacto do programa para esses sujeitos, demonstrando a necessidade de mais políticas públicas voltadas para o tema.

Biografía del autor/a

Luiz Penido, Universidade Estadual de Montes Claros

Graduado em Letras (2006), mestre em Estudos Literários (2010) e doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2014). Atualmente é professor efetivo da Universidade Estadual de Montes Claros. Atua em projetos de ensino (PIBID-Veredas do Letramento), de pesquisa (Poética-política em prosa experimental; Teorabilia: teoria, crítica e história no processo de formação dos estudos literários nos cursos de Letras da Unimontes; O livro de desassossego – a conversa infinita) e de extensão. É professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Mestrado Profissional em Letras da Unimontes. Ministra aulas em diversas áreas dos estudos literários com especial interesse pela filosofia da linguagem, teoria da literatura e crítica literária em interface, atualmente, com os processos experimentais de escrita em autores como Haroldo de Campos, Paulo Leminski, Raduan Nassar, Antonin Artaud, Raymond Queneau, Italo Calvino, Georges Perec etc.

Citas

ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979.

BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio discursivo, São Paulo: EDUC, 2003.

IBGE. Cidades. Montes Claros,MG. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/montes-claros/panorama. Acesso em: 10 mar. 202.

MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Tradução de Eliane Lisboa. Porto Alegre: Sulina, 2015.

SOARES, Magda. Formação de rede: uma alternativa de desenvolvimento profissional de alfabetizadores/as. Cadernos Cenpec, São Paulo, v. 4. n. 2, p. 146-173, dez. 2014.

Publicado

2024-04-30

Cómo citar

PENIDO, Luiz. PIBID: impactos, significados e perspectivas na formação de professores. Signum: Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 68–82, 2024. DOI: 10.5433/2237-4876.2024v27n1p68-82. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/49450. Acesso em: 22 jul. 2024.