Oralidade e Produção Textual na Perspectiva de Avaliadores do Livro Didático: ótica da ad pecheuxtiana

Maria Deusa Brito de Sousa Apinagé; João de Deus Leite; Janete Silva dos Santos

doi:10.5433/2237-4876.2023v26n1p37

Autores

Maria Deusa Brito de Sousa Apinagé Universidade Federal do Norte do Tocantins - UFNT https://orcid.org/0000-0002-5119-1383
João Universidade Federal do Norte do Tocantins - UFNT https://orcid.org/0000-0002-7152-4341
Janete Universidade Federal do Norte do Tocantins - UFNT https://orcid.org/0000-0003-2823-6114

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-4876.2023v26n1p37

Palavras-chave:

Eixos de ensino, Divisão social de sentidos, Análise de Discurso

Resumo

Neste artigo, a partir da perspectiva teórica da Análise de Discurso concebida por Pêcheux, analisamos o modo como os eixos de ensino de Língua Portuguesa Produção Textual e Oralidade são discursivizados pelos avaliadores, por meio da resenha, no âmbito do Guia de Livros Didáticos. Diferentemente da resenha formulada por autores/editores da obra, que destacam apenas as possibilidades/vantagens dos volumes, a dos avaliadores busca indicar, aos docentes da Educação Básica (EB), tanto as qualidades quanto as limitações da coleção, enfatizando a relação dos eixos com as demandas dos documentos oficiais para a Educação Básica. Essas discursivizações são atinentes à coleção Esferas das linguagens, de Maria Inês Batista Campos e Nivia Assumpção, publicada pela editora FTD e aprovada no PNLD 2018. Para tanto, partimos de uma análise dos processos de constituição, de formulação e de circulação do livro didático, à luz dos seguintes fundamentos: condições de produção e divisão social. Observamos, a partir da análise, uma divisão social de sentidos desiguais entre os eixos Produção Textual e Oralidade.

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