A construção de um Atlas Linguístico do Brasil: o percurso do ALiB
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2009v12n1p237Palavras-chave:
Dialectologia, Geolinguística, Português do Brasil, Metodologia dialetal.Resumo
Uma dentre as dificuldades que se interpõem na construção de um atlas linguístico diz respeito ao tempo despendido na execução da obra. Partindo-se de considerações dessa natureza e pensando-se no atlas linguístico do Brasil, algumas questões se põem: Como é fazer-se um atlas de um país continental? Como é lidar com as distâncias numa terra de tamanha amplitude? Como se pode estabelecer um tempo para fazer-se um atlas dessas proporções sem a segurança da continuidade de verbas provindas de um sistema de fomento à pesquisa? O Projeto ALiB, previsto para se desenvolver em quatro grandes etapas, segue princípios metodológicos fixados pelo Comitê Nacional, entre 1996 e 2002, que estabelecem o perfil e o número de informantes, a rede de pontos e os tipos de questionário a serem utilizados na constituição do corpus. Desses critérios dá-se conta, salientando-se o saldo altamente positivo que a construção do ALiB vem propiciando à Geolinguística no Brasil, particularmente na implementação de inúmeros trabalhos nessa área, o que justifica a proposta de uma quarta fase (CARDOSO; MOTA, 2006) para a história da Dialectologia Brasileira, marcada também pela incorporação de outros parâmetros, além do diatópico, configurando a Dialectologia Pluridimensional.
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