Crítica de Processo e Educação: possíveis diálogos
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2020v23n2p72Palavras-chave:
Critica de processo, processo educativo, processo de criação em grupoResumo
O objetivo do artigo é fazer uma reflexão sobre as possíveis relações entre a crítica de processo e a educação. Será feita uma apresentação desta abordagem crítica e de alguns aspectos relevantes do conceito de criação como rede (Pierre Musso, 2004), de base semiótica (Charles S. Peirce, s/d), para a nos aproximarmos de algumas especificidades dos processos educacionais que envolvem interações entre alunos, professores e escolas. Serão apresentados alguns resultados das pesquisas sobre processo de criação em grupo ou equipe, em diálogo com Domenico De Masi (2005, 2007), Steven Johnson (2011) e Edgar Morin (2002, 2009), dando destaque à escassez de bibliografia nesta área. Em seguida, será discutida, de modo mais específico, a relação entre professores e alunos, destacando a relevância do acompanhamento e consciência de processos e seus efeitos sensíveis, em meio à possibilidade de erros e necessidade de pesquisa. Por fim, no contexto da relação dos professores e escola, serão apresentados alguns aspectos relevantes dos processos de criação em grupo como contexto de produção, construção de projetos em comum, comunicação destes projetos e efeitos subjetivos no contexto dos encontros.
Downloads
Referências
BOTELHO, S.; MÁRMORA, L.; ROMANO, L. R. V. (org.). Caderno de atuação: diário da montagem de Pais e Filhos, nas manhãs, tardes e noites de 18 de maio de 2011 a 29 de setembro de 2012. São Paulo: Mundana Companhia, 2013.
CARISTI, F. Uma ponte entre artesanato, arte, indústria e academia: a criatividade racional da Bauhaus. DE MASI, D. (org.). A emoção e a regra: os grupos criativos na Europa de 1850 a
1950. 9. ed. Tradução Elia Ferreira Edel. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007. p. 229-257.
COLAPIETRO, V. Peirce e a abordagem do self: uma perspective semiótica sobre a subjetividade humana. São Paulo: Intermeios, 2014.
DE MASI, D. Criatividade e grupos criativos: descoberta e invenção. Rio de Janeiro: Sextante, 2005a. v. 1.
DE MASI, D. Criatividade e grupos criativos: fantasia e concretude. v. 2. Rio de janeiro:Sextante, 2005b.
DE MASI, D. (org.). A emoção e a regra: os grupos criativos na Europa de 1850 a 1950. 9. ed. Tradução Elia Ferreira Edel. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007.
JOHNSON, S. De onde vêm as boas ideias. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
LOUIS, M. Dentro da dança. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1992.
MORIN, E. O Método 1: a natureza da natureza. Tradução Ilana Heineberg. Porto Alegre: Sulina, 2002.
MORIN, E. Ciência com consciência. 13. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
MUSSO, P. A filosofia da rede. In: PARENTE, A. (org). Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 17-38.
PEIRCE, C. S. The collected papers of Charles S. Peirce. Edição eletrônica reproduzindo Vols. I-VI [Hartshorne, C.; Weiss, P. (eds.). Cambridge: Harvard University, 1931-1935],
v. 7-8 [Burks, A. W. (ed.). Cambridge: Harvard University, 1958]. Charlottesville: Intelex Corporation, 1994.
SALLES, C. A. Redes da criação. Vinhedo: Horizonte, 2006.
SALLES, C. A. Gesto inacabado: processo de criação artística. 5. ed. rev. e ampl. São Paulo: Intermeios, 2011.
SALLES, C. A. Da crítica genética à crítica de processo: uma linha de pesquisa em expansão. Signum: Estudos da Linguagem, v. 20, n. 2, p. 41-52, ago. 2017a. DOI: http://dx.doi.org/10.5433/2237-4876.2017v20n2p41.
SALLES, Cecilia A. Processos de criação em grupo: diálogos. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2017b.
VERÍSSIMO, É. Fantoches. Porto Alegre: Globo, 1972.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Signum: Estudos da linguagem, publica seus artigos licenciados sob a Licença Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Esta licença permite que terceiros façam download e compartilhem os trabalhos em qualquer meio ou formato, desde que atribuam o devido crédito de autoria, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais. Se você remixar, transformar ou desenvolver o material, não poderá distribuir o material modificado.