Inteligência Artificial (IA) e Arte
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2020v23n2p10Palavras-chave:
inteligência artificial, Le Cun, crítica genéticaResumo
Este ensaio tenta responder a uma pergunta: o robô poderia não somente imitar uma obra de arte, mas também inventar uma melodia à maneira de Chopin ou um conto à maneira de Flaubert, ou seja, com características da criação musical de Chopin e do estilo de Flaubert? Na primeira parte, percorrendo brevemente as várias tendências de pesquisas em inteligência artificial em diferentes partes do mundo: no Laboratório de pesquisa da Tecnologia e Criador do Spotify da Sony em Paris, no Departamento de musicologia da Universidade da Califórnia chefiado por David Cope, da Microsoft na França, da Universidade de Cambridge, na Microsoft Research da Ásia e no Departamento de pesquisa do Facebook dirigido por Yann Le Cun, levanto argumentos a favor e contra essa hipótese. Na segunda parte, aponto as dificuldades que teria um robô para imitar o estilo de um escritor devido à complexidade das palavras revelada pelos manuscritos, à sintaxe muitas vezes inovadora e à dificuldade de escuta da comunidade.
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