A Produção Textual Escrita como Disciplina Escolar: implicações na Educação Básica

Autores

  • Fabiana Veloso de Melo Dametto Universidade Federal de Santa Maria
  • Marcia Cristina Corrêa UFSM

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-4876.2018v21n2p220

Palavras-chave:

Ensino, Produção Textual, Educação Básica.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo refletir acerca de uma prática instaurada por iniciativa de escolas e que vem se consolidando de maneira silenciosa e a parte das atuais prescrições oficiais para o ensino de língua materna no Brasil. Trate-se da implantação de uma disciplina escolar denominada Redação ou Produção Textual, focada exclusivamente no desenvolvimento da escrita. Esse movimento é autônomo, mas não orgânico. A criação de uma disciplina implica pensarmos uma multiplicidade de aspectos envolvidos nesse processo. Nesse sentido, faz-se necessário discutirmos problemas relacionados à gênese, à função e ao funcionamento dessa disciplina presente na grade curricular escolar. Para tanto, este trabalho tem como ponto de partida experiências vivenciadas por profissionais da Educação Básica. Por essa razão, a fala produzida aqui é de uma professora-pesquisadora dirigindo-se aos formadores de professores. Além disso, busca-se estabelecer, à luz da História das Disciplinas Escolares, uma articulação entre discurso científico e práticas docentes.

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Biografia do Autor

Fabiana Veloso de Melo Dametto, Universidade Federal de Santa Maria

2003-2008 - Graduada em Letras-Português (UFSM)

2009-2010 - Mestre em Letras - Estudos Linguísticos (UFSM)

2016-2019 - Doutoranda em Estudos Linguísticos (UFSM)

Marcia Cristina Corrêa, UFSM

Doutorado em Letras - pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002). Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Santa Maria.

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Publicado

2018-11-13

Como Citar

DAMETTO, Fabiana Veloso de Melo; CORRÊA, Marcia Cristina. A Produção Textual Escrita como Disciplina Escolar: implicações na Educação Básica. Signum: Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 21, n. 2, p. 220–242, 2018. DOI: 10.5433/2237-4876.2018v21n2p220. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/33850. Acesso em: 5 nov. 2024.