Reinterpretando vazios dialetológicos no norte do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2018v21n1p12Palavras-chave:
Dialetologia, vazio dialetológico, representação cartográfica.Resumo
No presente artigo, pretendemos apresentar reflexões sobre questões que não são facilmente respondidas quando da aplicação do Questionário fonético-fonológico (QFF) e do Questionário semântico-lexical (QSL). Esses questionários integram a metodologia do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), projeto de orientação dialetológica que tem como objetivo descrever e mapear a variação e diversidade linguística do Português Brasileiro. Vamos nos ater especificamente à seleção e análise de questões usadas para coletar dados cujo uso apresenta dificuldade quando dessa coleta. Limitamo-nos à apresentação, reflexão e discussão das questões 32 e 41 do questionário aplicado pelo ALiB. A questão 32 integra o QFF e tem como objetivo obter a forma ‘abóbora’. Já a questão 41 faz parte do QSL e tem como uma das variantes esperadas ‘camomila’. A hipótese principal na explicação dos fatos é de que há pressão dos fatores sociais, não apenas dos fatores clássicos, mas também da avaliação social das formas linguísticas, bem como do fator histórico-cultural, parte integrante da realidade linguístico-cultural de qualquer comunidade investigada.
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Referências
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