O papel da música no processo (re)criativo cinematográfico

Autores

  • Eva Cristina Francisco Instituto Federal de São Paulo - Câmpus Avaré

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-4876.2017v20n2p53

Palavras-chave:

Linguagem, Estudos da Tradução, Crítica Génetica

Resumo

Os efeitos de sentido engendrados pelos recursos musicais trazem e instigam emoção, ideias, sentimentos. A música tem o poder de embalar, tocar, envolver, contar histórias. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva mostrar a importância da atuação da música no cinema para a recriação fílmica. Dizemos recriação por se tratar de uma adaptação de uma obra literária para um texto verbo-audiovisual. O estudo trata do transmutar de formas do romance O Primo Basílio, do escritor português Eça de Queirós (1878), para o filme produzido e dirigido por Daniel Filho (2007). Por meio da Teoria da Tradução, da Metodologia da Crítica Genética, bem como a análise das músicas utilizadas para a filmagem final do longa-metragem, é possível perceber a importância da atuação da música na obra cinematográfica no que diz respeito a contar histórias, sintetizar acontecimentos, contribuir com a impressão de veracidade, subsidiar a fidedignidade, reconstruir o enredo, enfim, efetivar a recriação cinematográfica. 


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Biografia do Autor

Eva Cristina Francisco, Instituto Federal de São Paulo - Câmpus Avaré

Doutora em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina, Mestre em Comunicação pela Universidade de Marília, Licenciada em Letras/Inglês pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jacareainho (atual UENP). Docente do Instituto Federal de São Paulo atuante no curso de Letras, ensino médio e técnico.

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Publicado

2017-08-03

Como Citar

FRANCISCO, E. C. O papel da música no processo (re)criativo cinematográfico. Signum: Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 20, n. 2, p. 53–75, 2017. DOI: 10.5433/2237-4876.2017v20n2p53. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/27407. Acesso em: 2 maio. 2024.