A elitização da linguagem jurídica e a necessidade de sua siplificação

Autores

  • Antonio Escandiel de Souza Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ - RS
  • Carla Rosane da Silva Tavares Alves Universidade de Cruz Alta
  • Tiago Anderson Brutti Universidade de Cruz Alta

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-4876.2016v19n2p123

Palavras-chave:

Simplificação, Entendimento, Direito .

Resumo

Este artigo apresenta resultados parciais do projeto “A simplificação da linguagem jurídica: um estudo sobre a visão da comunidade acadêmica da Universidade de Cruz Alta”. Mediante consulta e análise da percepção de alunos e de professores do Curso de Direito, a investigação, de cunho qualitativo, discute a importância da simplificação da linguagem jurídica como uma das formas de democratizar ou de pluralizar o acesso ao Poder Judiciário, e, por suposto, de se assegurar a justiça no caso concreto. Numerosas expressões jurídicas tradicionais persistem tendo seus significados incompreendidos pelos leigos e, também, em parte, pelos profissionais das diversas carreiras jurídicas, situação esta que, seguramente, desfavorece um acesso mais amplo à Justiça. Nesse cenário, a sociedade, de um lado, permanece, no geral, com suas significativas dificuldades de compreensão, enquanto que os cientistas ou práticos do Direito cultuam expressões da antiguidade ou do medievo, mantendo um indisfarçável distanciamento da linguagem coloquial. Advoga-se, aqui, que a sociedade não tenha o acesso ao Judiciário obstaculizado em razão da elitização do vocabulário jurídico tradicional. Os resultados preliminares da pesquisa sugerem que a simplificação da linguagem jurídica configura-se como fundamental para a democratização do acesso à Justiça.

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Biografia do Autor

Antonio Escandiel de Souza, Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ - RS

Doutor em Estudos da Linguagem/Linguística Aplicada pela UFRGS. Professor coordenador do Programa de Pós-Graduação em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento Social da Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ; Pesquisador líder do Grupo de Estudos Linguísticos - GEL/UNICRUZ.

Carla Rosane da Silva Tavares Alves, Universidade de Cruz Alta

Doutora em Letras (UFRGS), Professora Adjunta II da Universidade de Cruz Alta, docente coordenadora adjunta do PPG em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento Social da mesma Universidade.

Tiago Anderson Brutti, Universidade de Cruz Alta

Doutor em Educação nas Ciências (UNIJUÍ), Professor do Curso de Direito na Universidade de Cruz Alta, Docente do PPG em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento Social da mesma Universidade.

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Publicado

2016-12-16

Como Citar

SOUZA, Antonio Escandiel de; ALVES, Carla Rosane da Silva Tavares; BRUTTI, Tiago Anderson. A elitização da linguagem jurídica e a necessidade de sua siplificação. Signum: Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 123–140, 2016. DOI: 10.5433/2237-4876.2016v19n2p123. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/25125. Acesso em: 26 dez. 2024.