Diminutivos: Uma análise comparativa entre o português e o inglês
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2016v19n2p391Palavras-chave:
diminutivos, morfologia avaliativa, flexão/derivaçãoResumo
Diminutivos, sejam eles expressos pela forma sintética ou analítica, constituem um fenômeno comum às línguas do mundo. Em se tratando das formações morfológicas, porém, as propriedades dos afixos avaliativos podem variar a depender das particularidades de cada língua. Este artigo analisa comparativamente a expressão do diminutivo sintético no português e no inglês. Considera-se, portanto, que ambas as línguas dispõem de sufixos de diminutivo embora seja inquestionável a maior produtividade de construções morfológicas no português que no inglês. A investigação se concentra nos sufixos predominantemente empregados para a formação de diminutivos: -inho/-zinho e -ie/y, respectivamente. Uma das principais questões que têm motivado debates acerca do tema é a tentativa de classificação da morfologia avaliativa em relação às categorias flexionais e derivacionais. Baseando-se nos diversos estudos linguísticos sobre o fenômeno sob os mais variados enfoques produzidos na literatura, a comparação do diminutivo das duas línguas visa a levantar discussões quanto à natureza desse processo.
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