Nasalização em português brasileiro: uma (re)visão autossegmental
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2015v18n1p132Palavras-chave:
Nasalização, Harmonia Nasal, Português BrasileiroResumo
Propomos fazer uma breve revisão dos estudos sobre os fenômenos da nasalização em português, com vistas ao processo fonológico de harmonização nasal que ocorre na variedade do português brasileiro falado em Vitória da Conquista e região, fenômeno, até então não descrito para nenhum dialeto do português. Para tanto, consideramos fundamental a proposta de análise de D’Angelis (2002), que retoma conceitos relevantes de Trubetzkoy, da Escola de Praga, e alguns pontos da proposta de Câmara Jr. (1970). Propomos, também, atualizar a discussão com abordagens nos moldes da Fonologia Autossegmental, incorporando algumas intuições de Piggott (1992), dialogando, igualmente, com análises para os fenômenos de nasalização em outras línguas, sobretudo, a língua Guarani (da Família Linguística Tupi-Guarani), segundo a proposta de Costa (2010), que trata os processos fonológicos envolvendo nasalidade e harmonia nasal em línguas indígenas brasileiras, com o intuito de verificar se as pesquisas sobre fenômenos de nasalidade em outras línguas podem lançar alguma luz sobre os processos que ocorrem no português.Downloads
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