Processos de assimilação envolvendo as consoantes oclusivas dentais /t,d/ no português brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2015v18n1p206Palavras-chave:
Palatalização das oclusivas dentais, variação linguística, assimilação regressiva, assimilação progressiva.Resumo
O objetivo geral deste trabalho é apresentar, com base na sociolinguística quantitativa, uma análise do processo de assimilação que envolve as oclusivas dentais/alveolares t,d/. De início, será apresentada uma visão geral da assimilação regressiva, já bastante estudada no Português Brasileiro (PB) e, em seguida, serão analisados contextos de assimilação progressiva na comunidade de fala de Itabaiana - Paraíba. O que motiva essa última análise é o fato de, no dialeto itabaiano, o processo de assimilação progressiva, como em muito e gosto, sob influência do contexto fonológico precedente, ser mais produtivo do que o processo de assimilação regressiva, como em pote e bote, mais geral, quando se pensa no PB. A abordagem teórico-metodológica que serve como pano de fundo para a pesquisa é a teoria da variação, ou sociolinguística quantitativa, William Labov (1966, 1972). Os dados coletados e a serem analisados fazem parte do Projeto Variação Linguística da Paraíba – VALPB - (Hora, 1993). A amostra é constituída de 36 informantes da comunidade, estratificados de acordo com o sexo, a faixa etária e os anos de escolarização. Como resultados favoráveis à aplicação da regra de palatalização, o Programa Goldvarb (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005) selecionou os seguintes fatores: sexo (masculino), escolaridade (nenhuma escolaridade), contexto fonológico seguinte (vogal posterior alta), contexto fonológico precedente (monotongo) e tonicidade (sílabas postônicas).
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