O que os críticos têm a contribuir para a compreensão da trajetória do grupo galpão?
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2009v30n1p15Palavras-chave:
Indústria cultural, Teatro, Produção cultural.Resumo
O presente trabalho teve como objetivo analisar a trajetória do grupo teatral Galpão à luz da teoria crítica frankfurtiana, mais especificamente do conceito de Indústria Cultural, cunhado por Adorno e Horkheimer. O Galpão, fundado em Belo Horizonte há vinte e seis anos, propôs resistir e questionar o status quo, ao realizar peças com conteúdo crítico, inspiradas no folclore popular, e ao apresentar-se na rua, buscando a popularização da arte teatral. Todavia, ao longo de sua trajetória, observam-se certas modificações na forma de produzir seu trabalho e de buscar patrocínio. Com o reconhecimento do público, o Galpão cresceu, se tornou famoso e passou a sobreviver com dinheiro da esfera privada. Nesse contexto, sob o prisma da Indústria Cultural, realiza-se o questionamento se a arte patrocinada, transformada em mercadoria, pode se manter como instrumento de resistência à ordem do capital. Adicionalmente, cabem questionamentos a respeito da pertinência da teoria de Adorno e Horkheimer como instrumento de análise do complexo mercado de bens culturais na atualidade.
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