Epistemologias do Sul e Transformative Consumer Research: existe um caminho para discutir as linhas abissais em estudos da área de marketing?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.2021v42n2p341

Palavras-chave:

Transformative Consumer Research, Epistemologias do Sul, Linhas abissais

Resumo

A Transformative Consumer Research busca trazer para a área de marketing a visão de que devem ser realizados estudos com o objetivo de proporcionar bem-estar para os consumidores e não somente de gerar resultados para as organizações. Dentro dessa proposta tem-se como base o reconhecimento da existência de relações de poder desiguais entre as pessoas e, portanto, surge um ponto de contato com as premissas das Epistemologias do Sul (Santos, 2018). Segundo Boaventura de Sousa Santos, o capitalismo, o colonialismo e o patriarcado são capazes de criar linhas abissais que separam, sem perspectiva de volta, o “nós” do “eles”. Diante das possibilidades de gerar conhecimento agregando-se a discussão das linhas abissais nas pesquisas com perspectiva transformativa, o presente estudo teórico teve como objetivo analisar criticamente a Transformative Consumer Research com base nos conceitos das Epistemologias do Sul. Como resultado desta análise elaborou-se um quadro com 18 pontos que carecem de atenção por parte dos pesquisadores da área de marketing. Tais pontos, nascidos de levantamento teórico, são os principais resultados e contribuições do presente artigo.

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Biografia do Autor

Marina Dias de Faria, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFRJ

Pós-doutorado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES-UC), Coimbra, Portugal. Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.l

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Publicado

06.12.2021

Como Citar

FARIA, Marina Dias de. Epistemologias do Sul e Transformative Consumer Research: existe um caminho para discutir as linhas abissais em estudos da área de marketing?. Semina: Ciências Sociais e Humanas, [S. l.], v. 42, n. 2, p. 341–354, 2021. DOI: 10.5433/1679-0383.2021v42n2p341. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/41880. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Seção Livre