Concepções diferenciadas de família no processo de avaliação de pretendentes à adoção
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2013v34n1p17Palavras-chave:
Adoção, Estrutura familiar, Processos legais, Atuação do psicólogo.Resumo
O presente artigo tem por objetivo apresentar diferentes concepções de família de Técnicos do Judiciário e a relevância destas para o exercício profissional dos mesmos, especificamente em suas decisões frente aos pretendentes a adoção. Para a amostragem desses Técnicos, consideramos o tempo de experiência profissional, e, portanto, foram entrevistadas duas Técnicas, Psicólogas das Varas da Infância e da Juventude, uma com mais de 20 anos de atuação e a outra com apenas 5 anos. Utilizamos a metodologia clínico-qualitativa que considera os sentidos e as significações dos fenômenos como o foco principal do pesquisador. Como síntese de discussão, elucidamos que, atualmente, embora as novas configurações familiares estejam ganhando existência legal e busquem a aceitação social ainda carregam o estereótipo do novo e desconhecido, quando comparadas à heteronormatividade da família tradicional. Portanto, entendemos que o trabalho do profissional da Justiça na avaliação com pretendentes à adoção passa por um momento de reflexão sobre a família contemporânea, sobre mudanças ocorridas no âmbito da Justiça, e sobre seus próprios valores decorrentes de modelos internalizados de família.Downloads
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