Relaciones sociales, violencia y cultura: hinchadas organizadas brasileñas sobre la perspectiva de la psicología social
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2025.v46.50879Palabras clave:
Relaciones sociales, violencia, CulturaResumen
El objetivo de este estudio es investigar la dinámica de las relaciones sociales dentro de los grupos organizados de hinchas (TO) brasileños; comprender las prácticas violentas de estos grupos desde una perspectiva multifactorial; y captar las expresiones culturales y políticas que caracterizan la existencia grupal de estas instituciones. Esta es una revisión narrativa que aborda el tema desde una perspectiva interdisciplinaria, basándose en las obras de Carlos Alberto Pimenta, con sus contribuciones relacionadas con los TO, y teorías en psicología social, como las de Sigmund Freud y Silvia Lane. Combinando estas referencias con una amplia gama de otras contribuciones teóricas, el estudio analiza las relaciones sociales entre los miembros de los TO, sus interacciones con los medios de comunicación y las fuerzas del orden, así como la violencia y las expresiones culturales como aspectos colectivos de la identidad y la subjetividad. Finalmente, el perfil masculinista, juvenil y periférico de los TO revela una profunda conexión con las problemáticas sociales brasileñas de la década de 1990, destacando que estos grupos se moldean mediante la construcción de la identidad grupal en circunstancias psicosociales específicas.
Descargas
Citas
ADLER, A. A ciência da natureza humana. 6. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1967.
AGAMBEN, G. Estado de exceção. São Paulo: Boitempo, 2004.
ALVITO, M. Maçaranduba neles! Torcidas organizadas e policiamento no Brasil. Tempo, São Paulo, v. 19, n. 34, p. 81-94, jan. 2013. DOI: 10.5533/TEM-1980-542X-2013173408. DOI: https://doi.org/10.5533/TEM-1980-542X-2013173408
ARAÚJO, H. M. Entre a “pista” e a “arquibancada”: identidades, mediações culturais e a construção de uma cidadania torcedora. Esporte e Sociedade, Rio de Janeiro, ano 14, n. 34, p. 1-22, dez. 2021. Disponível em: https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/51314/30788. Acesso em: 18 jun. 2024.
BUFORD, B. Entre os vândalos: a multidão e a sedução da violência. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
CALDERON, J. F.; GOVIA, G. C. C. El grupo operativo: teoria y pratica. Cidade do México: Extemporaneos, 1978.
CIAMPA, A. C. Políticas de identidade e identidades políticas. In: C DUNKER, I. L.; PASSOS, M. C. (org.). Uma psicologia que se interroga: ensaios. São Paulo: Edicon, 2002. p. 120-135.
CORREIA SOBRINHO, J.; CÉSAR, I. H. Torcidas organizadas de futebol: metamorfoses de um fenômeno de massa. Inter-Legere, Natal, n. 3, dez. 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4774. Acesso em: 9 maio 2023.
DAMATTA, R. Antropologia do óbvio: notas em torno do significado social do futebol brasileiro. Revista USP, São Paulo, n. 22, p. 10-17, ago. 1994. DOI: 10.11606/issn.2316-9036.v0i22p10-17. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i22p10-17
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo e outros textos. Rio de Janeiro: Contraponto, 2007.
ELIAS, N.; DUNNING, E. A busca da excitação: desporto e lazer no processo civilizacional. Coimbra: Edições 70, 2019.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado. São Paulo: Graal, 1979.
FREITAS, M. Futebol e construção da subjetividade masculina: leituras da psicologia social. Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-19, dez. 2007. DOI: https://doi.org/10.31501/rbpe.v1i1.9263. DOI: https://doi.org/10.31501/rbpe.v1i1.9263
FREUD, S. [1900] A interpretação dos sonhos. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
FREUD, S. [1913] Totem e tabu: alguns pontos de concordância entre a vida mental dos selvagens e dos neuróticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013a.
FREUD, S. [1921] Psicologia das massas e análise do eu. Porto Alegre: L&PM, 2013b.
HOLLANDA, B. B. B.; MEDEIROS, J. Violência, juventude e idolatria clubística: uma pesquisa quantitativa com torcidas organizadas de futebol no Rio de Janeiro e em São Paulo. Hydra, Guarulhos, v. 1, n. 2, p. 97-125, mar. 2019. DOI: https://doi.org/10.34024/hydra.2016.v1.9135. DOI: https://doi.org/10.34024/hydra.2016.v1.9135
JODELET, D. Representações sociais e mundos de vida. Curitiba: PUCPRESS, 2017.
KESSLER, C. Se é futebol, é masculino? Sociologias Plurais, Curitiba, n. 1, p. 240-254, jun. 2012. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/sclplr.v0i1.64807. DOI: https://doi.org/10.5380/sclplr.v0i1.64807
LANE, S. T. M. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1981a. (Coleção Primeiros Passos, 39).
LANE, S. T. M. Uma análise do processo grupal. São Paulo: Cadernos PUC, 1981b.
LE BON, G. A psicologia das multidões. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2019.
LOPES, F. T. P. Dimensões ideológicas do debate público acerca da violência no futebol brasileiro. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, Rio de Janeiro, v. 27, n. 4, p. 597-612, out. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1807-55092013000400008. DOI: https://doi.org/10.1590/S1807-55092013000400008
LOUREAU, R. A análise institucional. Petrópolis: Vozes, 1975.
MARCONDES FILHO, C. Violência fundadora e violência reativa na cultura brasileira. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 20-27, abr. 2001. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-88392001000200004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-88392001000200004
MARX, K. O capital. São Paulo: Veneta, 2014.
MIRANDA, S. F. Identidade sob a perspectiva da psicologia social crítica: revisitando os caminhos da edificação de uma teoria. Revista de Psicologia, Fortaleza, v. 5, n. 2, p. 124-137, jul./dez. 2014. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/1481. Acesso em: 17 jun. 2024.
MOREIRA, J. O. Mídia e psicologia: considerações sobre a influência da internet na subjetividade. Psicologia na América Latina, Ciudad de Mexico, Belo Horizonte, n. 20, 2010. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-350X2010000200009&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 23 jun. 2024.
MORIN, E. Cultura de Massa no Século 20: o espírito do tempo. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1977.
NIETZSCHE, F. Vontade de potência. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.
OBERG, L. P.; AGUILERA, M. A. S. Cinquenta anos de Gaviões da Fiel sob a ótica da psicologia social. FuLiA/UFMG, Belo Horizonte, v. 7, n. 1, p. 7-27, out. 2022. DOI: https://doi.org/10.35699/2526-4494.2022.36694. DOI: https://doi.org/10.35699/2526-4494.2022.36694
PARPINELLI, R. S.; FERNANDES, S. L. Subjetivação e psicologia social: dualidades em questão. Fractal, Niterói, v. 23, n. 1, p. 191-204, abr. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1984-02922011000100013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1984-02922011000100013
PICHON-RIVIÉRE, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
PIMENTA, C. A. M. Torcidas organizadas de futebol: violência e auto-afirmação, aspectos da construção das novas relações sociais. Taubaté: Vogal, 1997.
PIMENTA, C. A. M. Violência entre torcidas organizadas de futebol. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 122-128, abr. 2000. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-88392000000200015. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-88392000000200015
ROTHER, E. T. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 5-7, abr. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001
SAFATLE, V.; SILVA JÚNIOR, N.; DUNKER, C. (org.). Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. São Paulo: Autêntica, 2020.
SANTOS, J. M. C. M. ‘Recordar é viver!’: cânticos de torcida, memória e fontes orais. História Oral, Niterói, v. 24, n. 2, p. 89-104, set. 2021. DOI: https://doi.org/10.51880/ho.v24i2.1191. DOI: https://doi.org/10.51880/ho.v24i2.1191
SANTOS, M. B. Torcidas organizadas de futebol: um estudo sobre os impasses da lei em tempos de violência e anomia. 2009. 142 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Universidade de Fortaleza, Fortaleza, 2009. Disponível em: https://uol.unifor.br/oul/ObraBdtdSiteTrazer.do?method=trazer&ns=true&obraCodigo=83549. Acesso em: 16 jun. 2024.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
SILVA JÚNIOR, J. N.; BESSET, V. L. Violência e sintoma: o que a psicanálise tem a dizer? Fractal, Niterói, v. 22, n. 2, p. 323-336, maio 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S1984-02922010000800008. DOI: https://doi.org/10.1590/S1984-02922010000800008
SOUZA, E. R. Masculinidade e violência no Brasil: contribuições para a reflexão no campo da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 59-70, jan. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000100012. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000100012
SPOSITO, E. S.; SPOSITO, M. E. B. Fragmentação socioespacial. Mercator, Fortaleza, v. 19, e19015, jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.4215/rm2020.e19015. DOI: https://doi.org/10.4215/rm2020.e19015
TOLEDO, L. H. Torcidas organizadas: metamorfoses de um fenômeno de massas. São Paulo. Autores associados, 1996.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Ingrid Bertollini Lamy, Gabriel Rebouças Capriolli, Guilherme Silva Fernandes de Paula, Nicholas Formigari Nogueira

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Semina: Ciências Sociais e Humanas adopta la licencia CC-BY-NC para sus publicaciones, siendo el copyright del autor, en los casos de republicación recomendamos que los autores indiquen la primera publicación en esta revista.
Esta licencia permite copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato, remezclarlo, transformarlo y desarrollarlo, siempre que no sea con fines comerciales. Y debe darse el debido crédito al creador.
Las opiniones expresadas por los autores de los artículos son de su exclusiva responsabilidad.
La revista se reserva el derecho de introducir cambios normativos, ortográficos y gramaticales en los originales para mantener el nivel culto de la lengua y la credibilidad del vehículo. No obstante, respetará el estilo de redacción de los autores. Los cambios, correcciones o sugerencias de carácter conceptual se enviarán a los autores cuando sea necesario.
















