Cursos seqüenciais: avaliação da profissão professor universitário a luz da teoria de Theodor
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2005v26n1p43Palabras clave:
Cursos seqüenciais, Professor universitário, Avaliação. Barbárie, Tabus.Resumen
A criação dos cursos seqüenciais é a mais recente inovação na reforma do ensino superior brasileiro. As crises e reformas da universidade na época moderna se pautavam nas acusações de se haverem perpetuado na instituição de ensino superior ensinamentos ultrapassados, baseando-se nas antigas autoridades medievais (CHARLE ; VERGER, 1996). Esses fatores vêm levando à criação de programas internacionais de avaliação. No plano nacional, o Brasil tem sua trajetória de avaliação iniciada no Programa de Avaliação das Universidades Brasileiras (PAIUB), implementado em 1993, que se transformou, em 1996, no Exame Nacional de Cursos (ENC-Provão) e, em abril de 2004, no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Essas modificações aumentam os problemas que envolvem uma questão tão polêmica, a avaliação. Nesse sentido, esta pesquisa tem por objetivo apreender a avaliação do professor universitário de cursos seqüenciais sob a luz da teoria ‘A Indústria Cultural’ e ‘Tabus acerca do magistério’ no qual Adorno trata da desbarbarização da humanidade como pressuposto imediato da sobrevivência. Como metodologia, além da fundamentação teórica, foram aplicados 400 questionários e retornaram 227 respondidos pelos alunos dos cursos seqüenciais de uma universidade. O estudo permitiu evidenciar que na comunidade universitária o sistema de avaliação proporciona o que se pode chamar de barbárie, presente nas vendas de cursos e fechamento de outros que não conseguem boa classificação, não havendo mecanismo que considerem a demanda social. Para que a desbarbarização se objetive a universidade precisa libertar-se dos tabus que os alunos possuem quando, nas entrelinhas dos instrumentos de avaliação, são incumbidos de efetuar a avaliação sob cuja pressão se reproduz à barbárie.
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