Há espaço para o ensino de Inglês para crianças no currículo de cursos de Letras Português- Inglês?
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2019v40n2p209Palabras clave:
Formação do professor, Currículo, Ensino-aprendizagem de Inglês.Resumen
Novos contextos de ensino de Língua Inglesa manifestam-se na contemporaneidade. Entre eles, o ensino de Inglês para crianças tem crescido consideravelmente nos últimos anos. No entanto, parece haver uma lacuna na formação de professores de Inglês, já que os Cursos de Letras Português- Inglês preparam professores para ministrar aulas de Inglês para os quatro anos finais do Ensino Fundamental II e para os três anos do Ensino Médio, enquanto que o Curso de Pedagogia tem a finalidade de formar professores para atuarem na Educação Infantil, primeiros quatro anos do Ensino Fundamental I, nas disciplinas do currículo geral, mas não para o ensino dessa língua estrangeira (FERNANDEZ; RINALDI, 2009). Considerando tais constatações, nos perguntamos: a) Poderia ser o Curso de Letras- Inglês o responsável para formar professores de Inglês para crianças?; b) Até que ponto, os currículos dos Cursos de Letras-Inglês estão contribuindo efetivamente para novas práticas em sala de aula? Neste sentido, o presente artigo tem por objetivo apresentar uma análise de currículos de dois Cursos de Letras Português-Inglês de Instituições Federais de Ensino localizadas no Sudoeste do Paraná, procurando identificar, caso possível, espaços que possam comtemplar o ensino-aprendizagem de Inglês para a educação infantil.Descargas
Citas
BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 2 set. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais, códigos e suas tecnologias: Língua estrangeira moderna. Brasília: MEC, 1999. p 49-63. Disponível em: http://www.sk.com.br/pcn.html. Acesso em: 20 maio 2017.
BROWN, D. 2001. Teaching by principles. New York: Pearson Education,
CAMERON, L. Teaching languages to young learners. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
CARVALHO, M. P. Gestão para o ensino-aprendizagem de Língua inglesa no Fundamental 1 em contexto de escolar pública. 2013. 220 f. Dissertação (Mestrado em Lingüística) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013.
CHAVES, C. O ensino de inglês como língua estrangeira na educação infantil: para inglês ver ou para valer? 2004. Monografia (Especialização em Educação Infantil) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2004.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CES nº 492/2001 de 3 de abril de 2001. Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia, Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História, Letras, Museologia e Serviço Social. Brasília: MEC, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf. Acesso em: 20 maio 2017.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Brasília: MEC/CNE, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP012002.pdf. Acesso em: 2 set. 2017.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Brasília: MEC/CNE, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf. Acesso em: 2 set. 2017.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CP Nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/RESOLUCAOCNE_Cp222dedezembrode2017.pdf. Acesso em: 2 set. 2017.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução Nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília: MEC/CNE, 2015. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf/file. Acesso em: 20 maio 2017.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução Nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Brasília, DF: CNE/CEB, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf. Acesso em: 20 maio 2017.
DIAS, M. Sete décadas de história: a Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa. Rio de Janeiro: Sextante Artes, 1999.
FERNANDEZ, G. E; RINALDI, S. Formação de professores de espanhol para crianças no Brasil: alguns caminhos possíveis. Trabalhos em Linguistica Aplicada, Campinas, SP, v. 48, n. 2, p. 353-365, 2009.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GIMENEZ, T.; EL KADRI, M. S.; CALVO, L. C. S.; SIQUEIRA, D. S. P.; PORFIRIO, L. Inglês como língua franca: desenvolvimentos recentes. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, MG, v. 15, n. 3, p. 593-619, 2015.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1997.
KRASHEN, S. D. Principles and practice in second Language acquisition. Rio de Janeiro, RJ: Prentice-Hall International, 1987.
LEFFA, Vilson J. O ensino das línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas: Ensino Crítico de Língua Inglesa, São José do Rio Preto, SP, n. 4, p. 13-24, 1999. Disponível em: http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/oensle.pdf /. Acesso em: 20 maio 2017.
MAGALHÃES, V. B. O perfil e a formação desejáveis aos professores de língua inglesa para crianças. In: TONELLI, J. R. A.; CHAGURI, J. de P. (Org.). Ensino de língua estrangeira para crianças: o ensino e a formação em foco. Curitiba: Appris, 2013. v.2, p. 239-260
MOURA, S. A. Com quantas línguas se faz um país? Concepções e práticas de ensino em uma sala de aula na educação bilíngue. 2009. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2009.
NAZARO. L. B. Resumo da história das Faculdades de Palmas – Unics. 2010. Disponível em: http://lucynazaro.blogspot.com.br/2010/03/historia-das-faculdades-de-palmas-unics.html. Acesso em: 20 maio 2017.
NOGUEIRA, M. C. B. Ouvindo a voz do (pré)adolescente brasileiro da geração digital sobre o livro didático de inglês desenvolvido no Brasil. 2007. 182f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio, Rio de Janeiro, RJ, 2007.
PAIVA, V. L. M. O ensino de língua estrangeira e a questão da autonomia. In: LIMA, D. C. (ed.). Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversa com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 30-38.
PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança. Tradução de Manuel Campos. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
SANTOS, L. I. S. Professores de língua inglesa para crianças: interface entre formação inicial e continuada, experiência e fazer pedagógico. Revista Brasileira de Linguística Aplicada: RBLA, Belo Horizonte, MG, v. 11, n. 1, p. 223-243, 2011.
SCHÜTZ, R. A evolução do aprendizado de línguas ao longo de um século. English Made in Brazil. 2002. Disponível em: http://www.sk.com.br/sk-apren.html. Acesso em: 18 maio 2017.
SEIDLHOFER, B. Understanding English as a lingua franca. Oxford: Oxford University Press, 2011.
TONELLI, J. R. A.; CRISTOVÃO, V. L. L. O papel dos cursos de Letras na formação de professores de inglês para crianças. Calidoscópio, São Leopoldo, RS, n. 1, p. 65-76, 2010.
TONELLI, J. R. A.; FERREIRA, O. H.; BELO-CORDEIRO, A. Remendo novo em vestido velho: uma reflexão sobre os cursos de Letras-Inglês. REVELLI: Revista de Educação, Linguagem e Literatura, Inhumas, GO, v. 9, n. 1, p. 124-141, 2017.
TUTIDA, A. F.; TONELLI, J. R. A. Formação inicial e continuada de professores de língua inglesa para crianças: visitando o Estado do Paraná. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA EM CIÊNCIAS HUMANAS, 9., 2014, Londrina, PR. Anais [...]. Londrina: UEL, 2014. p. 744-752.
VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
WILLIANS, M.; BURDEN, R. L. Psychology for language teachers: a social constructivist approach. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Semina: Ciências Sociais e Humanas adopta la licencia CC-BY-NC para sus publicaciones, siendo el copyright del autor, en los casos de republicación recomendamos que los autores indiquen la primera publicación en esta revista.
Esta licencia permite copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato, remezclarlo, transformarlo y desarrollarlo, siempre que no sea con fines comerciales. Y debe darse el debido crédito al creador.
Las opiniones expresadas por los autores de los artículos son de su exclusiva responsabilidad.
La revista se reserva el derecho de introducir cambios normativos, ortográficos y gramaticales en los originales para mantener el nivel culto de la lengua y la credibilidad del vehículo. No obstante, respetará el estilo de redacción de los autores. Los cambios, correcciones o sugerencias de carácter conceptual se enviarán a los autores cuando sea necesario.