Demands a CAPSI of one: what they tell us about children and adolescents in the situation of psychosocial suffering

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.2019v40n1p43

Keywords:

Child-juvenile, Mental health, Receive, Relatives

Abstract

The Centers for Psychosocial Child and Adolescent Care (CAPSi) have their mission to offer integral attention to children and adolescents in psychological distress, as well as to manage the different demands related to their territory of ascription. This article has as general objective understand the demands that those responsible for children and adolescents address to CAPSi. The qualitative method developed through group interviews with nineteen responsible users of the CAPSi study. By means of thematic analysis, the results were grouped into four categories: perceptions and ways of dealing with the problems of children and adolescents; modes of naming / apprehending problems: the predominance of diagnosis; access to CAPSi; the CAPSi in the view of the users: (dis) contentment with the institution. It was identified difficulties of the responsible ones to name and to understand certain behaviors of their children, besides as the unfamiliarity of the CAPSi or the possibility of accessing it for initiation of treatment. It was observed the need to offer spaces for the host and elaboration of suffering for those responsible. It was highlighted the indispensability of a territorial and collaborative work among professionals from different points of attention, essential for the CAPSi to manage its territory, legitimating itself as a reference for care to situations of psychosocial suffering.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Cecília Maria Rocha Ribeiro, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doctoral student in the Postgraduate Program in Psychology (PPGPSI) of the Universidade Federal Fluminense (UFF).

Lilian Miranda, Universidade Federal Fluminense

Doctor in Collective Health, Faculty of Medical Sciences, UNICAMP. Researcher at the Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) of Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

References

AMSTALDEN, A. L. F.; HOFFMANN, M. C. C. L.; MONTEIRO, T. P. M. A política de saúde mental infanto-juvenil: seus percursos e desafios. In: LAURIDSEN-RIBEIRO, E.; TANAKA, O. Y. (org.). Atenção em saúde mental para crianças e adolescentes no SUS. São Paulo: Hucitec, 2010. p. 33-45.

BELTRAME, M. M.; BOARINI, M. L. Saúde mental e infância: reflexões sobre a demanda escolar de um CAPSi. Psicologia: ciência e profissão, Brasília, v. 33, n. 2, p. 336-349, 2013.

BERNARDINO, L. M. F. Das razões para indicar uma abordagem clínica no campo da psicopatologia da criança. Revista da Associação Psicanalítica de Curitiba, Curitiba, n. 26, p. 137-148, jun. 2013.

BRANDÃO JUNIOR, P. M. C. Um bebê no CAPSI: uma clínica possível. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 345-355, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento á demanda espontânea. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de atenção básica, n. 28).

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

CAMPELO, L. L. C. R.; COSTA, S. M. E.; COLVERO, L. D. Dificuldades das famílias no cuidado à criança e ao adolescente com transtorno mental: uma revisão integrativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 48, p. 192-198, 2014.

CAMPOS, G. W. S.; DOMITTI, A. C. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 399-407, 2007.

CAVALCANTE, C. M.; JORGE, M. S. B.; SANTOS, D. C. M. Onde está a criança? desafios e obstáculos ao apoio matricial de crianças com problemas de saúde mental. Physis: revista de saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, p. 161-178, 2012.

CECILIO, L. C. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela integralidade e equidade na atenção em saúde. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (org.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. 4. ed. Rio de Janeiro: IMS-UERJ: Cepesc: Abrasco, 2006.

COUTO, M. C. V.; DELGADO, P. G. G. Intersetorialidade: exigência da clínica com crianças na atenção psicossocial. In: LAURIDSEN-RIBEIRO, E.; TANAKA, O. Y. (ed.). Atenção em saúde mental para crianças e adolescentes no SUS. São Paulo: Hucitec, 2010. p. 271-279.

COUTO, M. C. V.; DUARTE, C. S.; DELGADO, P. G. G. A saúde mental infantil na saúde pública brasileira: situação atual e desafios. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 30, n. 4, p. 384-389, 2008.

DECOTELLI, K. M.; BOHRE, L. C. T.; BICALHO, P. P. G. A droga da obediência: medicalização, infância e biopoder – notas sobre clínica e política. Psicologia: ciência e profissão, Brasília, v. 33, n. 2, p. 446-459, 2013.

DELGADO, P. G. Instituir a desinstitucionalização: o papel das residências terapêuticas na Reforma Psiquiátrica. Cadernos IPUB, Rio de Janeiro, v. 12, n. 22, p. 19-33, 2006.

FOUCAULT, M. História da loucura na Idade Clássica. [S. l.: s. n.], 1995.

GUERRA, A. M. C. A psicanálise no campo da saúde mental infanto-juvenil. Psychê, São Paulo, v. 9, n. 15, p. 139-154, 2005.

JUNGES, J. R et al. O discurso dos profissionais sobre a demanda e a humanização. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 21, n. 3, p. 686-697, 2012.

LEAL, E.; DELGADO, P. G. G. Clínica e cotidiano: o CAPS como dispositivo de desinstitucionalização. In: PINHEIRO, R.; GULHOR, A. P.; SILVA JUNIOR, A. G.; MATTOS, R. A.. (org.). Desinstitucionalização na saúde mental: contribuições para estudos avaliativos. Rio de Janeiro: Cepesc, 2007. p.137-154.

LIMA, E. M. F. A.; YASUI, S. Territórios e sentidos: espaço, cultura, subjetividade e cuidado na atenção psicossocial. Saúde Em Debate, Rio de Janeiro, v. 38, p. 593-606, 2014.

LUZIO, C. A.; L’ABBATE, S. A atenção em saúde mental em municípios de pequeno e médio portes: ressonâncias da reforma psiquiátrica. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 105-116, 2009.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010.

ONOCKO-CAMPOS, R. T. Fale com eles! O trabalho interpretativo e a produção de consenso na pesquisa qualitativa em saúde: inovações a partir de desenhos participativos. Physis, Rio de Janeiro, v. 21, p. 1269-1286, 2011.

PEREIRA, Z. U. Notas sobre o psicólogo e o centro de atenção infanto-juvenil. In: FERREIRA, T.; BONTEMPO, V. L. (org.). Crianças e adolescentes: o cuidado em saúde mental o trabalho feito por muitos. Curitiba: Crv, 2012. p. 230.

PINHEIRO, R. As práticas do cotidiano na relação oferta e demanda dos serviços de saúde: um campo de estudo e construção de integralidade. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (org.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: UERJ: Abrasco, 2001. p. 65-112.

PINHEIRO, R.; GUIZARDI, F. L.; MACHADO, F. R. S; GOMES, R. S. Demanda em saúde e direito à saúde: liberdade ou necessidade? algumas considerações sobre os nexos constituintes das práticas de integralidade. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (org.). Construção social da demanda. Rio de Janeiro: UERJ: Abrasco, 2010. p. 13-33.

RANNA, W. A saúde mental da criança na atenção básica. detecção e intervenção a partir do programa de saúde da família e o apoio matricial. In: LAURIDSEN-RIBEIRO, E.; TANAKA, O. Y. (org.). Atenção em saúde mental para crianças e adolescentes no SUS. São Paulo: Hucitec, 2010. p. 170-185.

SCHMIDT, M. B; FIGUEIREDO, N. A. Acesso, acolhimento e acompanhamento: três desafios para o cotidiano da clínica e saúde mental. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 130-40, 2009.

TEIXEIRA, M. R. Articulação entre e centro de atenção psicossocial para crianças e adolescentes e a atenção básica de saúde no marco do território: estudo exploratório qualitativo. 2015. Dissertação (Mestrado em Psiquiatria e Saúde Mental) - Instituto de Psiquiatria, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.

TEIXEIRA, M. R.; COUTO, M. C. V.; DELGADO, P. G. G. Atenção básica e cuidado colaborativo na atenção psicossocial de crianças e adolescentes: facilitadores e barreiras. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 6, p. 1933-1942, 2017.

Published

2019-05-15

How to Cite

RIBEIRO, Cecília Maria Rocha; MIRANDA, Lilian. Demands a CAPSI of one: what they tell us about children and adolescents in the situation of psychosocial suffering. Semina: Ciências Sociais e Humanas, [S. l.], v. 40, n. 1, p. 43–62, 2019. DOI: 10.5433/1679-0383.2019v40n1p43. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/34418. Acesso em: 21 nov. 2024.

Issue

Section

Dossiê