Fadiga por Compaixão e Satisfação por Compaixão em profissionais de saúde de unidades de terapia intensiva (UTIs) no contexto pandêmico

Márcia Luíza Pit Dal Magro; Thais Aparecida Vasconcelos Rodrigues; Letícia de Lima Trindade; Áquila Araújo Gonçalves Rodrigues Zilki

doi:10.5433/1679-0383.2023v44n1p75

Autores

Márcia Luíza Pit Dal Magro Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó https://orcid.org/0000-0002-2127-9261
Thais Aparecida Vasconcelos Rodrigues Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó https://orcid.org/0009-0000-3600-6883
Letícia de Lima Trindade Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC https://orcid.org/0000-0002-7119-0230
Áquila Araújo Gonçalves Rodrigues Zilki Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.2023v44n1p75

Palavras-chave:

Fadiga por compaixão, Satisfação por compaixão, Covid-19, Saúde do trabalhador

Resumo

Os profissionais de saúde que atuam em cuidados intensivos foram expostos a situações estressantes durante a pandemia de Covid-19, considerando o aumento significativo da demanda por este nível de cuidado. Tendo em vista este cenário, a presente pesquisa teve como objetivo identificar a presença de Fadiga por Compaixão e Satisfação por Compaixão em equipe multidisciplinar de Unidade de Terapia Intensiva para Covid-19, de um hospital localizado no Sul do Brasil. Foi utilizado método misto qualitativo e quantitativo, com questionário sociolaboral, Escala Professional Quality of Life-V (ProQOL-V), e entrevista semiestruturada. Participaram da parte quantitativa 58 profissionais de saúde e da parte qualitativa três profissionais. Os resultados apontam a Satisfação por Compaixão e o Burnout médio, e o Estresse Traumático Secundário baixo. O excessivo número de mortes, as novas formas de lidar com esta e o medo de se contaminar e/ou morrer foram aspectos centrais no sofrimento apresentado pelos profissionais. Compreende-se que foram fatores fundamentais à satisfação por compaixão o bom relacionamento da equipe e o reconhecimento dos pacientes e familiares. Sugere-se novo estudo longitudinal objetivando investigar como estes indicadores se comportam na exposição dos profissionais a longo prazo.

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Biografia do Autor

Márcia Luíza Pit Dal Magro, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Cataria - UFSC, Florianópolis, SC. Professora da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó, Chapecó - SC.

Thais Aparecida Vasconcelos Rodrigues, Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

Graduanda em psicologia pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó, Chapecó, SC.

Letícia de Lima Trindade, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianpopolis, SC. Professora da Universidade Comunitária Regional de Chapecó – Unochapecó, Chapecó, SC.

Áquila Araújo Gonçalves Rodrigues Zilki, Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), Goiânia, GO. Professora da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó, Chapecó, SC.

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