Política institucional do IFG: perfil do estudante de dois cursos superiores do campus Uruaçu
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2021v42n2p355Palavras-chave:
Educação profissional, Assistencialismo institucional, Perfil do estudante.Resumo
Este artigo discorre sobre a educação profissional superior tecnológica, visando identificar se o Instituto Federal de Goiás (IFG), Campus Uruaçu, conseguiu superar a visão assistencialista que essa modalidade de ensino vem tentando romper ao longo dos anos. Para tanto, foi levantado o perfil dos estudantes do curso de Bacharelado em Engenharia Civil (EC) e do curso de Licenciatura em Química (LQ). Visando aprofundar o entendimento sobre o assunto, formulou-se o seguinte problema: os cursos de EC e LQ ofertados no IFG, campus Uruaçu, têm conseguido transformar seu ensino assistencialista em uma formação que permita o desenvolvimento integral dos estudantes? A pesquisa realizada no período de 2018 a 2019, foi de natureza aplicada e abordagem qualitativa, e, quanto aos objetivos, descritiva. Em relação aos procedimentos técnicos, foram adotadas a pesquisa bibliográfica, contemplando autores como Amaral (2017), Antunes (2009; 2018), Brzezinski (2018), Cunha (2014) e Frigotto (2007a, 2007b), e a pesquisa documental, em especial o Decreto n.º 4.127/1942 e a Lei n. 11.892/2008. Foram também aplicados questionários aos 27 estudantes dos cursos pesquisados, matriculados entre os anos de 2012 e 2019, e realizadas entrevistas com 12 deles. Dentre os aspectos abordados na pesquisa, foram contemplados gênero, renda familiar, escola de origem e exercício profissional antes do ingresso no curso do IFG. Os resultados da pesquisa evidenciaram que os estudantes pesquisados têm conseguido romper com a visão assistencialista que caracteriza o ensino do IFG Campus Uruaçu.Downloads
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