Teoria psicanalítica, sexo e gênero: articulações em uma perspectiva anti-essencialista
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2016v37n2p181Palavras-chave:
Psicanálise, Gênero, Cultura, SexualidadeResumo
O presente artigo discute contribuições psicanalíticas aos estudos sobre sexualidade e gênero. A teoria psicanalítica freudiana recebeu diversas críticas por parte dos teóricos de estudos de gênero que reconheceram, nas hipóteses aventadas por Freud, atitudes reducionistas e deterministas. Todavia, Freud foi um dos primeiros autores a propor leituras sobre a sexualidade que, justamente, evitavam tanto o reducionismo no entendimento de certas práticas sexuais – deixando de considerá-las sob uma perspectiva psicopatológica –, quanto a consideração segundo a qual haveria uma pré-determinação na sexualidade e nos gêneros, em termos biológicos. Com base no estudo histórico-epistemológico sobre o tema da sexualidade na psicanálise e na análise de um caso clínico freudiano, propõe-se uma leitura anti-essencialista que evita reducionismos no entendimento de questões referentes à subjetivação e privilegia o entendimento da subjetividade inscrita no domínio sociocultural.Downloads
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