Teoria psicanalítica, sexo e gênero: articulações em uma perspectiva anti-essencialista

Autores

  • João Eduardo Torrecillas Sartori Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
  • Alexandre Mantovani Escola de Enfermagem -USP. - Campus da USP de Ribeirão Preto.

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.2016v37n2p181

Palavras-chave:

Psicanálise, Gênero, Cultura, Sexualidade

Resumo

O presente artigo discute contribuições psicanalíticas aos estudos sobre sexualidade e gênero. A teoria psicanalítica freudiana recebeu diversas críticas por parte dos teóricos de estudos de gênero que reconheceram, nas hipóteses aventadas por Freud, atitudes reducionistas e deterministas. Todavia, Freud foi um dos primeiros autores a propor leituras sobre a sexualidade que, justamente, evitavam tanto o reducionismo no entendimento de certas práticas sexuais – deixando de considerá-las sob uma perspectiva psicopatológica –, quanto a consideração segundo a qual haveria uma pré-determinação na sexualidade e nos gêneros, em termos biológicos. Com base no estudo histórico-epistemológico sobre o tema da sexualidade na psicanálise e na análise de um caso clínico freudiano, propõe-se uma leitura anti-essencialista que evita reducionismos no entendimento de questões referentes à subjetivação e privilegia o entendimento da subjetividade inscrita no domínio sociocultural.

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Biografia do Autor

João Eduardo Torrecillas Sartori, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Acadêmico de Medicina da FAMERP. Coordenador do GETP-FAMERP.

Alexandre Mantovani, Escola de Enfermagem -USP. - Campus da USP de Ribeirão Preto.

Doutor em Psicologia pela FFCLRP-USP. Professor do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da EERP-USP

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Publicado

08.06.2017

Como Citar

SARTORI, J. E. T.; MANTOVANI, A. Teoria psicanalítica, sexo e gênero: articulações em uma perspectiva anti-essencialista. Semina: Ciências Sociais e Humanas, [S. l.], v. 37, n. 2, p. 181–192, 2017. DOI: 10.5433/1679-0383.2016v37n2p181. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/27567. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê