Evolução da COVID-19 em Londrina (Paraná – Brasil) entre Março e Agosto de 2020
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0375.2021v42n1Suplp5Palavras-chave:
Pandemia, Descrição Espaço-Temporal, SARS-CoV-2, Análise EstatísticaResumo
A situação pandêmica da COVID-19 tem proporcionado fortes impactos que podem ser observados em diversos lugares, especialmente em países subdesenvolvidos. O objetivo deste artigo é descrever a evolução da pandemia na cidade de Londrina (segunda maior do Estado do Paraná - Brasil) entre os dias 9 de março e 10 de agosto de 2020. Para tanto, foram realizadas análises descritivo espaço-temporal e estatísticas para identificar a sua evolução na cidade. Os primeiros casos foram registrados no mês de março (considerando o dia do início dos sintomas) e localizavam-se nas regiões centro e sul da cidade, ambas com alta densidade residencial vertical e renda média elevada. Logo a COVID-19 aumentou exponencialmente em um curto período de tempo com um número de reprodução, R0 = 1,45. Porém, medidas adotadas pela Prefeitura e Governo do Estado do Paraná retardaram a evolução dos casos em Londrina, como a suspensão de atividades e aulas não essenciais logo no início da pandemia, e também a ampliação das unidades de terapia intensiva (UTI) em hospitais existentes, o que evitou o colapso do sistema de saúde da cidade. Essas descobertas podem ser úteis para evitar uma segunda onda de casos de COVID-19 e maneiras de lidar com futuras pandemias.Downloads
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