Métodos de aplicação de peróxido de hidrogênio em mudas de goiabeira cultivadas sob estresse salino
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2025v46n4p1191Palavras-chave:
Águas salinas, Elicitores, Enzimas antioxidantes, Psidium guajava L.Resumo
A goiabeira tem grande importância socioeconômica no Nordeste brasileiro, porém nesta região é comum as águas destinadas para irrigação conterem elevadas concentrações de sais que comprometem o crescimento das plantas, sendo necessário o uso de estratégias que atenuem os efeitos deletérios do estresse salino sobre as plantas, tais como a aplicação exógena de peróxido de hidrogênio, porém escassos são os estudos sobre sua forma de aplicação. Dessa forma, objetivou-se avaliar métodos de aplicação do peróxido de hidrogênio em goiabeira irrigadas com águas salinas na fase de formação de mudas. O experimento foi realizado sob condições de casa de vegetação no CCTA/UFCG, em Pombal - PB. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 4, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1) e quatro métodos de aplicação de peróxido de hidrogênio - H2O2 (M1 - sem aplicação de peróxido, M2 - aplicação via embebição das sementes, M3 - aplicação por pulverização foliar e M4 - aplicação via embebição das sementes + pulverização foliar) com peróxido na concentração de 20 μM, com três repetições e duas plantas por parcela. A salinidade da água a partir de 0,3 dS m-1 inibiu o crescimento, os teores de clorofila total e fitomassa seca das mudas de goiabeira cv. Paluma; O método de aplicação de H2O2 via pulverização foliar minimizou o efeito do estresse salino sobre o número de folhas, área foliar e fitomassa seca da goiabeira; H2O2 na concentração de 20 μM reduziu o extravasamento de eletrólito, independentemente do método de aplicação. As mudas de goiabeira irrigadas com água de até 3,5 dS m-1 apresentaram qualidade aceitável para transplantio no campo.
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