Degradabilidade ruminal da cana-de-açúcar integral tratada com diferentes níveis de hidróxido de sódio
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n3p503Palavras-chave:
Alimentação, Bovinos, Nutrição, Ruminante, Tratamento químico.Resumo
O experimento foi realizado utilizando-se quatro bovinos fistulados no rúmen. Durante o experimento, os animais receberam uma dieta à base de silagem de milho e cana-de-açúcar picada e tratada com 2% de NaOH. Foram avaliados quatro tratamentos à base de cana-de-açúcar com diferentes níveis de NaOH (0, 2, 4 e 6%) incubados no rúmen usando-se sacos de náilon. Determinou-se o desaparecimento da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL) e hemicelulose (HEM) em 0; 6; 12; 24; 48; 72; 96 e 144 horas de incubações no rúmen. As degradabilidades potencial (DP) e efetiva (DE) foram determinadas segundo o modelo proposto por Orskov & McDonald (1979) a uma taxa de passagem de 5%/h. Dentro dos tempos de incubação, houve maior desaparecimento de MS, MO, FDN, FDA, CEL e HEM. para o tratamento com 6% de NaOH. Observou-se maior (p < 0,05) DP e DE, respectivamente, para MS (62,01% e 49,39%), MO (62,98% e 49,10%), FDN (57,61% e 34,75%), FDA (55,67% e 35,25%), CEL (64,89% e 36,73%) e HEM (61,44% e 35,72%), da cana-de-açúcar tratada com 6% de NaOH. Pode-se concluir que o tratamento químico da cana-de-açúcar com 6% de NaOH promoveu maior degradabilidade potencial e efetiva da MS, MO e da fração fibrosa. Os valores de DP e DE da fração fibrosa da cana de açúcar tratada com 6% de NaOH, justificam a utilização deste tratamento nas condições em que estas foram utilizadas.
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