Produção e renda bruta de dois cultivares de taro, em cultivo solteiro e consorciado com alface
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2005v26n3p283Palavras-chave:
Colocasia esculenta, Lactuca sativa, Associação de culturas, Produtividade, Lucro.Resumo
O objetivo do trabalho foi determinar a capacidade produtiva e a renda bruta dos cultivares de taro ‘Chinês’ e ‘Macaquinho’, sob cultivo solteiro e consorciado com a alface ‘Grand Rapids Nacional’, visando oferecer aos agricultores nova alternativa de produção. A colheita da alface realizou-se aos 57 dias após a semeadura e a dos taros, aos 285 dias após o plantio. As massas fresca e seca da parte aérea das plantas de alface não foram influenciadas significativamente pelo sistema de cultivo. A massa fresca da parte aérea das plantas do taro ‘Chinês’ (7,43 t ha-1) foi significativamente maior em 1,46 t ha-1 à do ‘Macaquinho’, mas não foi afetada pela forma de cultivo. A massa fresca de rizomas-mãe do ‘Macaquinho’ superou em 5,83 t ha-1 à do ‘Chinês’. A massa fresca de rizoma-filho comercial grande do ‘Macaquinho’ (23,30 t ha-1) foi significativamente maior que a do ‘Chinês’, mas com a massa fresca de rizoma-filho comercial pequeno ocorreu o inverso. Os dois consórcios foram viáveis economicamente, mas, o consórcio alface x taro ‘Macaquinho’ foi o melhor (R$ 83.664,00 ha-1), porque poderia ter induzido ganho de R$ 50.664 ha-1 em relação à alface solteira e de R$ 21.768 ha-1, em relação ao consórcio da alface x taro ‘Chinês’.
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