Perdas pré-abate de frangos de corte: efeito dos períodos diários e do tempo de espera em clima subtropical
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3887Palavras-chave:
Ambiência, Avicultura, Bem-estar, Logística avícola.Resumo
As perdas por mortalidade nas operações pré-abate de frangos de corte constituem-se desafios atuais na manutenção da liderança do setor avícola brasileiro no cenário mundial. Com relação ao ambiente térmico e sua influência no manejo em abatedouros, algumas pesquisas têm avançado quanto ao entendimento destas variáveis no bem-estar das aves. Entretanto, poucos estudos foram realizados em condições subtropicais, considerando a análise conjunta dos fatores térmicos envolvidos. Neste contexto, objetivou-se avaliar a mortalidade de frangos de corte, transportados ao longo dos períodos diários e submetidos aos diferentes intervalos de tempo de espera em abatedouro. A pesquisa foi conduzida em um abatedouro comercial no Estado de São Paulo, no ano de 2006. Mais de 13 mil caminhões foram registrados quanto aos dados de mortalidade de frangos de corte durante as operações pré-abate, bem como os fatores influentes nas perdas, tais como os períodos do dia em que as aves foram transportadas, tempo de espera pré-abate e variáveis bioclimáticas. Durante o período da tarde foram registradas as maiores proporções de mortalidade durante o transporte, ou seja, em torno de 13 aves por caminhão. Quanto à interação entre períodos diários e tempo de espera em abatedouro, durante o período da manhã e tarde, a mortalidade foi menor quando as aves foram submetidas ao tempo de espera acima de duas horas em galpão climatizado. Tais resultados evidenciam o nível de perdas pré-abate por mortalidade em períodos quentes a importância da ambiência durante a espera pré-abate de frangos de corte, com a adoção de intervalos de tempo maiores quando o ambiente de espera for climatizado.
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