Uso da ostra Crassostrea rhizophorae como filtro biológico para tratamento de efluentes da carcinicultura

Autores

  • Karen Figueiredo de Oliveira Universidade Federal do Ceará
  • Rafael Vieira de Azevedo Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Marcelo Cordeiro Pereira Centro de Ensino Superior de Ilhéus
  • Marcel José Martins dos Santos Universidade Estadual de Santa Cruz
  • João Sérgio Oliveira Carvalho Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Luis Gustavo Tavares Braga Universidade Estadual de Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4Suplp2789

Palavras-chave:

Aquicultura integrada, Litopenaeus vannamei, Microbiologia.

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade da ostra Crassostrea rhizophorae como filtro biológico para o tratamento de efluentes da carcinicultura e verificar a sua condição microbiológica após processo de filtração. Um total de 1080 ostras foram distribuídas em lanternas de engorda, mantidas em 12 tanques de fibra de vidro (170 L), em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (sem ostras, 60, 120 e 180 ostras) e três repetições. O efluente utilizado foi proveniente do tanque de sedimentação de uma fazenda de produção de camarão. Semanalmente foram analisados: amônio (N-NH4 +), ortofosfato (P-PO4 3-), total de sólidos suspensos (TSS) e clorofila-a (Cl-a) do efluente de entrada e saída. Os tratamentos com ostras apresentaram remoção semelhante (P>0,05) nos teores de Cl-a e TSS do efluente, sendo superiores (P<0,05) ao tratamento sem ostras. Não foi observada melhoria na qualidade do efluente após a passagem pelos tanques experimentais em relação ao N-NH4 +. Em relação ao P-PO4 3-, todos os tratamentos reduziram as concentrações desse nutriente de forma semelhante (P>0,05). Não foram observadas diferenças (P>0,05) para os valores de coliformes totais e de cobre, independentemente da densidade de estocagem. Nas amostras analisadas não foram encontrados coliformes fecais e Salmonella spp. As ostras melhoram a qualidade da água, exceto N-NH4 +, e não apresentam contaminantes que inviabilizem seu consumo.

 

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Biografia do Autor

Karen Figueiredo de Oliveira, Universidade Federal do Ceará

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais, Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, CE.

Rafael Vieira de Azevedo, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, UENF, Campos dos Goytacazes, RJ.

Marcelo Cordeiro Pereira, Centro de Ensino Superior de Ilhéus

Prof. do Centro de Ensino Superior de Ilhéus, BA.

Marcel José Martins dos Santos, Universidade Estadual de Santa Cruz

Pesquisador do Laboratório de Nutrição e Alimentação de Peixes, AQUANUT. Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus, BA.

João Sérgio Oliveira Carvalho, Universidade Estadual de Santa Cruz

Pesquisador do Laboratório de Nutrição e Alimentação de Peixes, AQUANUT. Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus, BA.

Luis Gustavo Tavares Braga, Universidade Estadual de Santa Cruz

Prof. Dr. em Zootecnia, Deptº de Ciências Agrárias e Ambientais da UESC, Ilhéus, BA.

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Publicado

2014-09-04

Como Citar

Oliveira, K. F. de, Azevedo, R. V. de, Pereira, M. C., Santos, M. J. M. dos, Carvalho, J. S. O., & Braga, L. G. T. (2014). Uso da ostra Crassostrea rhizophorae como filtro biológico para tratamento de efluentes da carcinicultura. Semina: Ciências Agrárias, 35(4Supl), 2789–2798. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4Suplp2789

Edição

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