Crescimento e acúmulo de íons em plantas de cajueiro anão precoce em diferentes tempos de exposição à salinidade
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl1p3341Palavras-chave:
Anacardium occidentale, Estresse salino, Fluxo de íons, Solutos inorgânicos.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da duração do estresse salino no crescimento e no acúmulo de íons em plantas jovens de cajueiro anão precoce. Para isso, castanhas do clone CCP 06 foram semeadas em bandejas plásticas contendo vermiculita umedecida com solução nutritiva adicionada de NaCl, com condutividade elétrica variando entre 0,0 e 18,0 dS m-1. Após 30 e 60 dias sob estresse, as plantas foram coletadas. Determinaram-se as massas secas da parte aérea (MSPA) e da raiz (MSR), a relação MSPA/MSR, os teores dos íons Na+, K+, Cl- e NO3 - e o fluxo dos íons Na+ e Cl- para a planta inteira, entre os dois tempos de estresse analisados. O crescimento das plantas de cajueiro foi afetado pela salinidade e pelo tempo de exposição ao estresse, e as plantas submetidas a 60 dias de estresse foram as mais afetadas. Em todas as partes das plantas, os teores de Na+ e Cl- foram aumentados enquanto os teores de NO3 - foram reduzidos e os de K+ permaneceram inalterados. O fluxo dos íons Na+ e Cl- para a planta inteira também aumentou com a salinidade, e o Cl- pareceu ter sido o íon mais prejudicial às plantas, uma vez que ele foi absorvido em uma proporção maior que o Na+. A redução do crescimento de cajueiro anão precoce é intensificada quando a exposição ao estresse salino é mais prolongada e está mais associada à absorção e ao acúmulo excessivo de Cl- do que de Na+.
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