Produtividade da cana-de-açúcar e definição de zonas específicas de manejo do solo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n5p2077Palavras-chave:
Geoestatística, Manejo e conservação do solo, Saccharum spp., Variabilidade espacial.Resumo
A correta intervenção espacial na administração da lavoura, decorrente das zonas específicas de manejo do solo, aumenta sua produtividade e a lucratividade agrícola. No ano de 2010, no município de Suzanápolis, no estado de São Paulo (20°27'33'' S lat.; 51°08'05'' W long.), foram empregadas correlações (espaciais e de Pearson), entre atributos da cana-de-açúcar e alguns químicos de um ARGISSOLO VERMELHO Distrófico, visando encontrar aquele que se correlacionasse bem com a produtividade agrícola. Para tanto, instalou-se a malha geoestatística para a coleta de dados do solo e da planta, com 118 pontos amostrais, num talhão de 10,5 ha com a cana-de-açúcar de terceiro corte. A produtividade de cana-de-açúcar (PRO), ATR, BRI e POL representaram os atributos da planta, enquanto que do solo foram: K+, Ca+2, Mg+2 e matéria orgânica do solo, nas profundidades de 0-0,20 m e 0,20-0,40 m. Estabeleceram-se correlações lineares, simples e múltiplas, entre a PRO e os atributos do solo. Foram modelados semivariogramas para todos os atributos, obtendo-se as respectivas krigagens e validações cruzadas. Também foram estabelecidas as cokrigagens entre a PRO e os demais atributos. Os teores de matéria orgânica do solo, por evidenciarem substanciais correlações, Pearson e espaciais, com a produtividade de colmos de cana-de-açúcar, são indicadores de duas zonas específicas de manejo do solo fortemente associadas à produtividade da cana-de-açúcar. Nelas, tal produtividade varia entre 75,8-94,7 e 101,0-119,9 t ha-1 quando respectivamente os teores de matéria orgânica o forem de 12,7-14,0 e 14,5-15,8 g dm-3 (0-0,20 m) e 11,8-12,8 e 13,1-14,0 g dm-3 (0,20-0,40 m).Métricas
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