Extração e exportação de nutrientes pelo híbrido de mamona Savana: I – Macronutrientes
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2619Palabras clave:
Ricinus communis, Nutrição mineral, Curvas de absorção, Taxas de absorção, Produtividade de grãos.Resumen
Híbridos de mamona de porte baixo e altamente produtivos, possivelmente necessitam de maior quantidade de macronutientes durante seu ciclo de desenvolvimento. Porém, no Brasil há carência de informações sobre extração e exportação de macronutrientes por híbridos de mamona de porte baixo, tanto no cultivo de safra como de safrinha. Objetivou-se com este trabalho avaliar a extração e a exportação de macronutrientes pelo híbrido de mamona Savana, de porte baixo, no cultivo de safra e safrinha. Os experimentos foram conduzidos na safra 2005/2006 e na safrinha de 2006 em Latossolo Vermelho distroférrico. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas épocas de coletas de plantas, as quais foram compostas por 6 fileiras de plantas de 5 m de comprimento, no espaçamento de 0,45 m entre fileiras. As coletas foram realizadas aos 17, 31, 45, 59, 73, 97 e 120 dias após a emergência (DAE) durante a safra e aos 17, 31, 45, 59, 80, 100 e 120 DAE na safrinha. O acúmulo de macronutrientes pelo híbrido de mamona Savana foi lento até o início do florescimento (30 DAE), mas intensificou-se após essa época. O período de maior absorção de nutrientes ocorreu aos 65 e 90 Dae para o N, 70 e 80 Dae para o P, 60 Dae para o K e Mg, 55 e 60 Dae para o Ca e S. As quantidades extraídas por hectare pelo híbrido Savana variaram de 155 a 31 kg de N, 17 a 3 kg de P, 71 a 13 kg de K, 56 a 12 kg de Ca, 28 a 4 kg de Mg e 29,5 a 7 kg de S na safra e safrinha, respectivamente. A produtividade de grãos foi maior no cultivo de safra, mas a extração e exportação de macronutrientes por tonelada de grãos foram semelhantes entre as safras. Entre 40% e 50% do N e S, e a maior parte do Mg, K, e Ca acumulados nas plantas retornaram ao solo com os restos culturais, mas menos de 35% do P permaneceu na palhada.
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