Extração e exportação de nutrientes pelo híbrido de mamona Savana: II – Micronutrientes

Autores

  • Carlos Alexandre Costa Crusciol Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agronômicas
  • Martha Santana do Nascimento Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agronômicas
  • Adalton Mazetti Fernandes Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agronômicas
  • Maurício Dutra Zanotto Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agronômicas

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2637

Palavras-chave:

Ricinus communis, Nutrição mineral, Curvas de absorção, Taxas de absorção, Produtividade de grãos.

Resumo

Informações sobre extração e exportação de micronutrientes em híbridos de mamona de porte baixo, bem como os períodos de maior exigência de cada um deles, são de suma importância para o manejo correto da adubação. Objetivou-se com este trabalho avaliar a extração e a exportação de micronutrientes pelo híbrido de mamona Savana, de porte baixo, no cultivo de safra e safrinha. Os experimentos foram conduzidos na safra 2005/2006 e na safrinha de 2006 em Latossolo Vermelho distroférrico. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas pelas épocas de coletas de plantas, as quais foram realizadas aos 17, 31, 45, 59, 73, 97 e 120 dias após a emergência (DAE) durante a safra e aos 17, 31, 45, 59, 80, 100 e 120 DAE na safrinha. Em ambas as safras a ordem extração de micronutrientes pelo híbrido Savana foi: Fe>Mn>Zn>B>Cu>Mo, mas com quantidades maiores no cultivo de safra. A época de maior absorção de Mo e Zn durante a safra e de Fe na safrinha ocorre aos 80 DAE, porém os demais micronutrientes são absorvidos em maiores taxas entre os 50 e 65 DAE. Na safra a produtividade de grãos, a extração e a exportação de nutrientes do solo são maiores, mas a extração e exportação por tonelada de grãos têm menor variação entre as épocas de cultivo. Em média 50% do Zn absorvido ao longo do ciclo e 60% do Cu extraído na safrinha são exportados com os grãos, mas para os demais micronutrientes a proporção exportada é inferior a 40%.

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Biografia do Autor

Carlos Alexandre Costa Crusciol, Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agronômicas

Prof. Titular do Deptº de Produção Vegetal, Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas, FCA, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Botucatu, SP. Bolsista de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq.

Martha Santana do Nascimento, Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agronômicas

Drª em Agronomia, Agricultura, Pesquisadora da N&S Agriconsult.

Adalton Mazetti Fernandes, Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agronômicas

Doutorando em Agronomia, Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas, FCA, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Botucatu, SP. Bolsista Fapesp.

Maurício Dutra Zanotto, Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agronômicas

Prof. Dr. Assistente do Deptº de Produção Vegetal, Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas, FCA, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Botucatu, SP.

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Publicado

2012-12-20

Como Citar

Crusciol, C. A. C., Nascimento, M. S. do, Fernandes, A. M., & Zanotto, M. D. (2012). Extração e exportação de nutrientes pelo híbrido de mamona Savana: II – Micronutrientes. Semina: Ciências Agrárias, 33(6Supl1), 2637–2656. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2637

Edição

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