Prevalência e fatores de risco para leishmaniose e doença de Chagas na população canina da Estância Turística de Ibiúna, São Paulo, Brasil

Autores/as

  • Roberta Mascolli Prefeitura Municipal de São Paulo
  • Francisco Rafael Martins Soto Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia
  • Sônia Regina Pinheiro Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Fumio Honma Ito Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Aline Gil Universidade de São Paulo
  • Sérgio Santos de Azevedo Universidade Federal de Campina Grande
  • Valéria Marçal Félix de Lima Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Hélio Langoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Annielle Regina da Fonseca Fernandes Universidade Federal de Campina Grande
  • Silvio Arruda Vasconcellos Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1971

Palabras clave:

Cães, Epidemiologia, Leishmania sp., Sudeste do Brasil, Tripanossomíase

Resumen

O objetivo do trabalho foi determinar a soroprevalência de leishmaniose e doença de Chagas, e determinar os fatores de risco associados com a soropositividade em cães da Estância Turística de Ibiúna, Estado de São Paulo, Brasil. Foram colhidas amostras de sangue de 570 cães distribuídos em quatro regiões nos 48 bairros do município, no período de setembro de 2007 a março de 2008 e submetidas a exame sorológico. O diagnóstico laboratorial da leishmaniose e da doença de Chagas foi efetuado com o teste de ELISA e com a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), respectivamente. Dos 570 animais examinados, 13 (2,3%; IC 95% = 1,2% - 3,8%) foram soropositivos para leishmaniose, e 35 (6,1%; IC 95% = 4,3% - 8,3%) para doença de Chagas. As variáveis alimentação com comida caseira (OR = 5,28) e o animal ser procedente da região 4 (OR= 4,20) foram identificadas como fatores de risco associados à soropositividade para doença de Chagas, no entanto, não foram identificados fatores de risco para leishmaniose. Conclui-se que a leishmaniose e a doença de Chagas estão presentes em cães da Estância Turística de Ibiúna, São Paulo, e com base na análise de fatores de risco, recomenda-se evitar a administração de comida caseira aos cães.

Biografía del autor/a

Roberta Mascolli, Prefeitura Municipal de São Paulo

Médica Veterinária, Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria da Saúde, Centro de Controle de Zoonoses, São Paulo, SP, Brasil.

Francisco Rafael Martins Soto, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia

Prof., Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Campus de São Roque, São Roque, SP, Brasil.

Sônia Regina Pinheiro, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Profa, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Fumio Honma Ito, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Prof., Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Aline Gil, Universidade de São Paulo

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Sérgio Santos de Azevedo, Universidade Federal de Campina Grande

Prof., Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Patos, PB, Brasil.

Valéria Marçal Félix de Lima, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Profª, Departamento de Clínica Cirurgia e Reprodução Animal, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Araçatuba, SP, Brasil.

Hélio Langoni, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP, Botucatu, SP, Brasil.

Annielle Regina da Fonseca Fernandes, Universidade Federal de Campina Grande

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, UFCG, Patos, PB, Brasil.

Silvio Arruda Vasconcellos, Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Prof., Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

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Publicado

2016-08-30

Cómo citar

Mascolli, R., Soto, F. R. M., Pinheiro, S. R., Ito, F. H., Gil, A., Azevedo, S. S. de, … Vasconcellos, S. A. (2016). Prevalência e fatores de risco para leishmaniose e doença de Chagas na população canina da Estância Turística de Ibiúna, São Paulo, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 37(4), 1971–1980. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1971

Número

Sección

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