Atividade de fosfito de potássio na pré e pós-infecção de Phakopsora euvitis em folhas de videira
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl1p3333Palavras-chave:
Doenças fúngicas, Controle, Fungos, Vitis.Resumo
A ferrugem da videira, causada pelo fungo Phakopsora euvitis, é uma das principais doenças foliares da videira no Brasil. Este trabalho avaliou a atividade de fosfito de potássio na pré e pós-infecção da ferrugem da videira, comparativamente aos fungicidas hidróxido de cobre e tebuconazol. Os experimentos foram realizados com plantas de videira ‘Niágara Rosada’ com seis folhas (Vitis labrusca) cultivadas em vasos, em câmara de crescimento. As plantas foram pulverizadas com fungicidas até o ponto de escorrimento aos dois, cinco ou oito dias antes (efeito protetivo) ou após (efeito curativo) a inoculação com uma suspensão de urediniósporos (105 esporos por mL) de P. euvitis. Para quantificar a doença, foi avaliado o número de pústulas por cm2 em quatro regiões do limbo foliar, de quatro folhas por planta. Em tratamento pré-infecção, o fosfito de potássio reduziu a quantidade de pústulas em até 64%, quando aplicado até cinco dias antes da inoculação em relação ao tebuconazol. Hidróxido de cobre reduziu a quantidade de pústulas em 99%. Em aplicações pós-infecção, fosfito de potássio reduziu a quantidade de pústulas em até 58%, quando aplicado até dois dias antes da inoculação comparado a testemunha. Hidróxido de cobre reduziu a quantidade de pústulas em 60%. O tratamento pós-infecção com fosfito de potássio foi menos eficaz na redução da germinação de urediniósporos do que o tratamento com hidróxido de cobre.
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