Adsorção de boro em solos de várzea do Estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n4p1391Keywords:
Isoterma de Langmuir, Capacidade máxima de adsorção de boro, Calagem, Adubação boratada.Abstract
A adsorção de boro (B) pelo solo é o principal fenômeno que afeta sua disponibilidade para as plantas. Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito da calagem na adsorção de B em solos de várzea do Estado do Paraná, e correlacionar estes valores com os atributos químicos e físicos dos solos. Foram utilizadas amostras da camada superficial de 0–20 cm de três solos [Gleissolo Háplico (GX) argisolo, Plintossolo Háplico (FX) muito argiloso e Cambissolo Háplico (CX) de textura média], com diferente material de origem e propriedades físico-químicas. As amostras com ou sem calagem foram incubadas durante 60 dias. A adsorção de B foi realizada mediante agitação de 4,0 g de solo, durante 24 h, com 20 mL de solução de CaCl2 0,01 mol L–1 contendo diferentes concentrações de B (0, 1, 2, 4, 8 e 16 mg L–1). A sorção de B foi ajustada à forma não-linear da isotérmica de adsorção de Langmuir. As isotermas de adsorção indicaram que a adsorção de B aumentou com o aumento da sua concentração na solução de equilíbrio. A adsorção máxima de B variou de 3,0 a 13,9 mg kg–1 (sem calagem) e de 14,7 a 35,7 g kg–1 (com calagem). A calagem aumentou a quantidade de B adsorvido nos solos argilosos, exceto no Cambissolo Háplico de textura média. As mais importantes propriedades do solo que afetam a adsorção B em solos de várzea do Estado do Paraná foram o pH, e os teores de Al trocável, argila e óxidos de ferro.
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